Thiago Silva/ pai

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Tema: namoro escondido

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Beatriz pov's

Eu e Léo estamos namorando há quase 4 meses, mas não contamos para ninguém, nem mesmo para nossos pais. Na verdade, só duas pessoas sabem: minha mãe e meu irmão mais velho. Ambos nos apoiaram sempre e nos ajudaram com tudo. Estive pensando em contar para meu pai, mas não sei se Léo iria querer.

Ele sempre quis contar, mas era eu que não queria. No entanto, acho que agora quero.

Estava junto da minha família na sala, assistindo a um filme, quando a tela do meu celular acendeu e vi o nome de Léo. Sorri ao ver a mensagem que ele me mandou, mas senti o olhar do meu pai em mim. Olhei rapidamente para ele e voltei minha atenção para o celular, parando de sorrir.

**Chat on**

*Léo 😻*
- Te chamei para ver um filme comigo e você falou para deixar para outro dia.

- Mas só porque eu já tinha ficado de ver com a minha família.

- Vai vir aqui amanhã?

- Não sei, vou ver com minha mãe depois, mas acho que sim.

- Ela vai deixar, ela é gente boa.

- É, acho que sim.

- Tô com saudade 🥺

- Eu também ❤

- Você podia vir aqui amanhã, né? Ao invés de eu ir aí 🙃

- Mas e se seu pai me ver aí? Ele me mata. Quer ficar sem namorado é? 🤨😔

Comecei a rir e meu pai me encarou.

- Achei que íamos ver o filme - ele falou de forma ríspida.

- Desculpa - abaixei a cabeça.

- Com quem você tanto conversa? - ele perguntou, e minha mãe e meu irmão me encararam.

- U-um amigo - disse nervosa e desliguei meu celular.

- Se é só um amigo, por que está nervosa? - falou calmo.

- Não estou.

- Hum, sei - disse ele, voltando a prestar atenção no filme.

- Bea, me ajuda ali na cozinha, por favor - assenti e segui ele.

- O que foi? - perguntei, sentando-me de frente para ele.

- Tá dando bandeira, viu?

- Ai, eu sei, mas não consigo esconder.

- Só tenta não se entregar, pelo menos por enquanto, tá bom? - assenti e voltamos para a sala novamente.

Continuamos o filme como se nada tivesse acontecido. Meu irmão sentou no meu colo.

- Posso jogar no seu celular? - disse no meu ouvido.

- Claro - entreguei o celular para ele e dei um beijo na testa dele.

Estávamos focados no filme até que meu irmão veio até mim com o celular aberto na minha conversa com Léo.

- O Léo tá te mandando mensagem - disse para mim, e eu rapidamente peguei meu celular para ver o que era.

- Por que você mexeu nisso? - acho que fui muito grossa com ele.

- Ei, não precisa falar assim com ele - disse meu pai perto do meu irmão.

- Ele não tinha o direito de mexer nas minhas coisas, ele me pediu para jogar - minha mãe levou o pequeno lá para cima.

- Por que você está assim, falando desse jeito comigo? Eu sou seu pai, tenha mais respeito, por favor - ele falou aumentando o tom de voz.

- Ele invade a minha privacidade e você defende ele? Você é muito hipócrita! - gritei com ele.

- Eu concordo com ela, pai, ele estava errado, não tinha que ficar mexendo nas coisas dela - meu irmão falou.

- Olha aqui, sou o pai de vocês e outra, sei que ele está errado, mas não tinha necessidade de você estar falando com ele daquela forma - disse ele - hipócrita é sério? Me dá seu celular, vamos - ordenou.

- Não, o celular é meu! - relutei.

- Não estou pedindo, estou mandando! - esticou a mão.

- Você é ridículo! - saí batendo o pé até meu quarto.

Afundei meu rosto no travesseiro e fiquei ali. Minha mãe entrou no quarto, pôs minha cabeça em seu colo e ficou fazendo carinho em mim.

- Fica tranquila, amor, seu pai só está de cabeça quente - me confortou.

- Eu sei, mas ele ficou agindo como se eu estivesse errada. Sei que não fiz certo em ter gritado com o pequeno, mas mesmo assim - sequei minhas lágrimas que insistiam em cair.

- Querida, tome um banho e descanse. Eu vou falar com seu pai para ele vir aqui falar com você, amor - deu um beijo e saiu do quarto.

Me levantei para tomar banho e assim fiz. Saí do banheiro de pijama e me deitei. Ouvi batidas na porta, já imaginando quem seria. Não falei nada e ouvi batidas de novo.

- Filha, posso entrar? - disse meu pai. Demorei um pouco, mas cedi.

- Entra - falei baixo, e ele abriu a porta.

- Podemos conversar? - ele disse se aproximando.

- Acho que sim - virei para ele, sem entender.

- Por que não me contou? - virei para ele assustada.

- Do que está falando?

- Do Léo - o olhei assustada.

- C-como você sabe?

- Eu sou seu pai, sei de tudo - disse convencido, e eu ri.

- É sério, como sabe, pai? - ele pôs a mão no meu cabelo.

- Esqueceu que temos câmera aqui? Eu vi ele saindo daqui de casa - começou a rir.

- Meu Deus, eu não lembrei disso - ri junto dele.

- Ah, e pode trazer ele aqui e avisa que ele não precisa se preocupar - me deu um beijo e estava saindo.

- Ah, pai - chamei a atenção dele - pode me devolver meu celular?

- Amanhã. Você ainda está de castigo por ter gritado com seu irmão. Boa noite, filha.

- Boa. Te amo - sussurrei um "eu também te amo" e ele saiu.

Me deitei novamente e peguei no sono.

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° um dia eu falo que vou fazer capítulos pequenos e no outro faço um enorme

° espero que estejam gostando

° votem e comentem não sejam leitores fantasma bjss 💋

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