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Haru voltou para casa naquela noite sentindo-se emocionalmente exausta. Apropriadamente, assim que ela entrou em seu quarto e trancou a porta atrás dela, ela desabou na cama e enterrou o rosto nos travesseiros. Agora sozinha, as lágrimas que ela tanto tentou conter começaram a vazar.
— Como eu pude ser tão estúpida? — ela soluçou, abraçando os lençóis mais perto de si.
Uma estudante do ensino médio e grávida, e ela queria ficar com a criança. Corajosa, mas talvez Haru esteja sendo muito ingênua sobre a coisa toda. Isso não estava indo do jeito que ela queria, nem estava saindo como ela esperava. Geto deveria ficar com ela, não rejeitá-la.
Ela chorou ainda mais quando percebeu que ficaria sozinha nisso. Sua família não aceitaria o que ela fez. Ela apenas achou perturbador que, embora ela quisesse trazer essa nova vida, ninguém mais a quisesse por perto.
Haru rolou para o lado e pousou a mão em seu abdômen. Se ela estivesse correta em seus cálculos, faltavam apenas duas semanas para entrar em seu segundo mês completo. Mas já no início da gravidez, ela já podia ver um pouquinho de uma protuberância. Embora quase nada para se olhar, ela ainda acariciava sua barriga e olhava para ela com olhos cheios de insegurança, mas ternura.
— Eu vou te amar não importa o que aconteça, bebê. Eu quero trazer você a este mundo apesar do que os outros pensam.
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