capítulo treze.

5.5K 374 44
                                    

𝐃𝐈𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐘𝐎𝐔; 𝘊𝘩𝘢𝘳𝘭𝘦𝘴 𝘓𝘦𝘤𝘭𝘦𝘳𝘤
capítulo treze.

"maybe we, can be, be each other's company, oh company"

company; justin bieber

⊱⋅ ─────────── ⋅⊰

Olivia Collins
╰► 𝗽 𝗼 𝘃

Domingo chegou, e animação de todos no paddock era contagiante. Levantei cedo e vesti uma calça jeans clara e um cropped justo marrom claro, quase um bege e por cima um casaco branco de zíper, já que ventava bastante e tinha previsão de chuva.

Cheguei no paddock mais cedo do que precisava, e obriguei minha família a fazer o mesmo, assim poderíamos passar um tempo juntos, já que como hoje era domingo eu trabalharia muito mais e não veria os três pelo resto do dia. O paddock ainda estava meio vazio, apenas funcionários, pessoal das equipes, e alguns jornalistas.

Sentados em uma mesa que havia na praça de alimentação, que só tinha dois restaurantes abertos, nós quatro conversávamos sobre a classificação no dis anterior.

─── Lando tem potencial, e eu não digo isso só porque conheço ele, mas com aquela Mclaren o garoto não vai conseguir mostrar pro mundo o piloto brilhante que ele é!  ─── dizia meu tio, indignado.

E ele estava certo, a Mclaren havia decaído nos últimos anos e Lando não conseguia mostrar todo o seu talento em um carro lento como aquele, e isso deixava Norris chateado.

─── Quem sabe no futuro, ele não troque de equipe, se ele for para a redbull tenho certeza que conseguirá lutar pelo título de campeão mundial. ─── adiciona Miguel.

Depois de mais alguns minutos ali, conversando atoa, o paddock começou a encher e eu resolvi ir atrás de Malia, imaginando que a mulher já estivesse no prédio da Ferrari. Me despedi de todos ali e segui meu caminho até a Ferrari.

E como havia imaginado, Malia já estava lá, a abracei forte e ele riu.

─── Está feliz demais, alguma coisa aconteceu? ─── perguntou Malia.

─── Ué, não posso mais ficar feliz?

─── Claro que pode!

Revirei os olhos para a mesma que riu de mim e me abraçou devolta. Ficamos por ali, cada uma em seu celular esperando os pilotos chegarem, acontecimento que não demorou a acontecer.

Os dois chegaram rindo, com suas camisetas da Ferrari e bonés. Charles olhou para mim e parou de rir, e apenas sorriu sem dentes.

Isso era torturante, eu precisava parar de pensar sobre ele, precisava apagar esses sentimentos que eu havia cultivado por ele ou, ficaria louca.

Conversei por quase uma hora inteira com Carlos, sobre clássicos do cinema. Rimos bastante e o mesmo confessou que amava comédias românticas e eu disse que tinha pavor de filmes de terror. E assim a conversa fluiu.

Como já havíamos tirado várias fotos nos outros dias, e Malia os acompanhou durante as entrevistas, pegando com os fotógrafos fotos para postarmos, hoje não tínhamos muito oque fotografar, além de os dois se arrumando, entrando no carro e fotografar os carros durante a corrida. E torcer para fotografar a vitória dos dois. Dispensamos os meninos para darem umas voltas no paddock e alertamos que deviam prestar atenção no relógio e não perder a noção do tempo.

𝗗𝗜𝗘 𝗙𝗢𝗥 𝗬𝗢𝗨; 𝘊𝘩𝘢𝘳𝘭𝘦𝘴 𝘓𝘦𝘤𝘭𝘦𝘳𝘤Onde histórias criam vida. Descubra agora