Cap 48 - Você matou minha família

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A Madame Sudet toca na testa de Saraswati a mostrando uma visão onde um homem encapuzado entra em uma casa, era uma noite barulhenta e chuvosa e o homem andava minuciosamente pela casa como se tivesse medo de ser pego no fraga. Ele parecia está procurando atentamente algo e infelizmente, ele encontrou, o homem de capuz abri a porta de um quarto quase que sem fazer barulho; dentro do quarto dormiam um homem e uma mulher, em um movimento rápido, o invasor corta os pescoços do casal como quem corta mantega. Não houve tempo para choro, gritos ou escândalo, provavelmente eles morrerem sem nem ao menos terem acordado, não houve tempo para despedidas, não houve tempo para ver o sorriso da filha mais velha, ou abraçar a filha do meio, muito menos houve tempo para beijar a filha mais nova ou sentir seu cheiro de bebê pela última vez, não houve tempo para amar as filhas do jeito que elas mereciam ser amadas.

O mesmo homem encapuzado pega nos braços um bebê que chorava em um berço do lado da cama onde havia um homem e uma mulher mortos, um homem e uma mulher que ele havia matado. Ele entrega o bebê nos braços de uma outra pessoa encapuzada e então retira o seu capuz, ele era um homem de barba e cabelos loiro, que tinha profundos olhos azuis e um semblante sádico, era como se ele fizesse tudo aquilo o divertisse, aquele homem era Chimoro Sudet, não poderia ser outra pessoa se não ele. "Entregue-a os sacerdotes de Set, para que o sacrifício seja feito. Estou lhe devendo mais essa, pode me cobrar assim que precisar." foi tudo que o homem disse para a pessoa encapuzada que nem mesmo a visão de uma vidente era capaz de revelar quem era.

Em seguida o homem continuou andando pela casa, até que encontrou outra porta, que dessa vez levava para um quarto cor de rosa, lá ele encontrou sentadas em uma das camas, duas garotinhas chorosas e tremendo, uma garota ruiva de 4 anos, chorava no colo da g mais velha de 7 anos que tentava da forma que podia, consolar a garota que chorava no seu colo "vocês estão com medo dos relâmpagos e trovões, não estão?" A garota mais velha balança a cabeça indicando de sim, "Não se precupem, o tio vai proteger vocês, venham comigo." Essa parte, Saraswati não precisava de uma visão para ver, a final ela sabia exatamente o que a garotinha de 7 anos iria responder " Mas e a mamãe e o papai?" Saraswati repete junto com a garotinha.

Após a mulher tirar a mão da testa da garota Ukras, ela deu um suspiro profundo, na tentativa de juntar suas forças.

- Takeh, confio em você, seja a melhor diretora que Valenia já viu, não repita meus erros, aprenda com eles, replique meus acertos e seja melhor do que eu. Por favor não esqueça de dizer a Morgana que ela será uma grande mulher, eu me certifiquei disso ensinando-a o que eu achava que ele deveria saber, claro que não consegui a ensinar tudo, eu achava que teria mais tempo, é uma pena tudo ter acontecido tão rápido, aquela garota me fez ser a mãe que eu não fui a minha vida toda.

- É uma pena que a senhora não pode ter sido uma mãe de verdade, ter dito filhos, a senhorita seria uma ótima mãe.

- Ah mas eu tive uma filha, eu fui mãe de verdade.

- Mas ela não era filha da senhora. - Nate se meteu na conversa.

- ELA FOI MINHA FILHA SIM! - Una estava sem forças, mas ainda tinha forças o suficiente para se estressar. - E fui uma honra para mim ter tido uma filha como ela, mesmo que por pouco tempo. Ela me lembra muito minha juventude, Morgana está destinada a grandes coisas assim como eu estive e assim como você está Takeh. - A mulher fecha os olhos, dormindo no seu sono eterno, onde finalmente poderia encontrar seus pais e sua amada Deusa Hekates.

- Madame, você me superestimou, eu nunca serei nem um terço tão boa quanto a Senhorita foi. - Takeh diz, mesmo sabendo que a Madame Sudet não poderia mais escuta-la.

- O que você tem a dizer em sua defesa Chimoro. - Lágrimas começaram a escorrer dos olhos de Saraskiate.

- O que é isso Saraswati você vai acreditar nela agora? Eu sou seu pai, eu te criei como pai, talvez até melhor que um.

- NÃO! VOCÊ MATOU O MEU PAI SEU FILHO DA PUTA, VOCÊ MATOU A MINHA MÃE E QUERIA MATAR A MINHA IRMÃ, VOCÊ QUERIA SACRIFICAR UM BEBÊ CHIMORO, A PORRA DE UM BEBÊ.

- Chimoro, Por quê? Por que Chimoro? - Lágrimas também começaram a molhar as bochechas de Durga.

- Para deixa-las mais fortes, eu ensinei tudo que vocês sabem, eu desenvolvi os poderes de vocês, eu treinei vocês para serem indestrutíveis, vocês não estão satisfeitas com isso? EU FIZ DE VOCÊS O QUE VOCÊS SÃO! VOCÊS DEVERIAM ME AGRADECER TODOS OS DIAS! Eu sou tudo que vocês tem e vocês são tudo que eu tenho, somos uma família.

- Não, não somos, você matou a minha família de verdade. - Durga soluçava.

Saraswati se levantou, foi em direção a Durga e pegou na mão da irmã.

- Kali, ele é todo seu. - Ela diz voltando para debaixo da terra, o mesmo lugar de onde veio juntamente com a irmã.

- SUAS TRAIDORAS DE MERDA! - Chimoro treme de raiva.

- Chimoro, antes de acabar com você, eu quero saber seus motivos, nos conte Chimoro, nos conte seus motivos.

- Talvez você espere uma história triste garota Ukras e não é isso que você vai ter, mas se mesmo assim você quer saber meus motivos, não vejo problemas em conta-lhes, vou morrer mais pelo menos menos minha história será lembrada, eu ia adorar está nos livros de história da academia Takeh.

- Você vai está sim, eu vou fazer questão de que todos lembrem de você como o grande filho da puta que você é.

As vozes da BruxaWhere stories live. Discover now