Olho ao redor e vejo que as mãos que ainda estão me segurando, era as de Takemichi.

— Mitchy? — olho para seu rosto choroso e os lábios que estavam partidos e sangrando de tanto que ele mordeu.

Ele me abraça, observo com apreensão os tremores de seu corpo e acabo não percebendo a presença de outra pessoa que estava ali. Mas Chifuyu não deixa sua presença ser esquecida, assim que Takemichi se acalma depois de ficar abraçado a mim por um bom tempo, chifuyu vem até mim e segura minha mão — já que Takemichi ainda estava abraçado a mim, ele havia cochilado. — Olho para seu rosto e percebo os olhos inchados.

— Você quer me explicar do porque o take me ligou desesperado sem saber o que fazer com você? — Sua voz soa embargada, ele aperta minha mão. — Você estava somente de roupão, com os braços cortados e uma taça de vinho ao seu lado, com resquícios de vários remédios....

Solto um suspiro, mais uma vez, eu havia falhado.

— Fuyu...

— Não venha com "Fuyu", tá legal? Você precisa ser sincero comigo... Os meninos nem sabem que você tá aqui.

Olho para seu rosto cansado e sinto a obrigação de contar o que estava acontecendo com minha cabeça, não por querer desabafar, mas pela necessidade de explicar para ele, que estava preocupado comigo.

— Chifuyu, não precisa se preocupar... Eu faço isso a mais tempo do que você imagina. — Minha voz soa pelo quarto, quebrada pelo mal uso.

Ele arregala os olhos e me encara abismado. As lágrimas que queriam descer finalmente escorrendo pelo rosto.

— O-oque?

— Eu não quero que se sinta mal, chifuyu... Mas eu já perdi a vontade de viver a algum tempo, mas não importa quanto eu tente, assim que estou bem pertinho de conseguir, alguém me acha... Exatamente como o Takemichi.... Que dia é hoje?

Me sinto desorientado do nada, aquela sensação que dormi por vários dias.

— Hoje é quinta feira, você tentou se matar na segunda de noite. — O olho surpreso, ele ri amargamente.

Foi mais tempo do que das outras vezes, o que significa que Takemichi quase não conseguiu me encontrar. Poderia ter dado certo, no fim das contas.

Eu só tive sorte, não que quisesse ter.

— A Kanto... — A pergunta fica solta no ar, mas ele a pega, e da de ombros.

— Acho que eles não sabem, se não, estariam aqui, não é? — acabo concordando. — Takemichi só ligou para mim e desde que você está aqui que ele não mexe mais no celular, eu tive que dar desculpas esfarrapadas para meus namorados, e tive que sair para que ninguém desconfiasse. Takemichi pediu para que eu não falasse nada com ninguém, e eu não falei.

Solto um suspiro cansado, quando vejo naoto bater na porta e a abrir em seguida, acompanhado da irmã. Assim que ele vê Takemichi dormindo em meus braços praticamente, sua expressão fica dura e amargurada.

— Sano... Precisamos conversar. — Ele diz, sua voz soando ríspida pelo cômodo.

— Pois não? — Eu não estou afim de passar por isso sozinho, então não dou a mínima para Chifuyu e Takemichi aqui.

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