𝟯𝟭. a noite

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CAPÍTULO TRINTA E UM:
"palavras não bastam, não dá pra entender."

as palavras em itálico são falas em português

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as palavras em itálico são falas em português.

CAROLINA HAVIA SIDO cotada para cobrir o jogo do Barcelona, um jogo que garante muito entretenimento, Barcelona contra Real Madrid, um el clássico. Estava na área em que apenas pessoas da imprensa fica, graças a sua credencial. Tirava fotos dos jogadores entrando em campo, com um sorriso de canto. Os hinos tocaram, os torcedores cantando alto e balançando suas bandeiras.

Quando o juíz apitou e a bola rolou pelo campo, a garota se concentrou em gravar sua própria voz enquanto narrava o jogo, agora usava esse método já que se perdia em suas próprias anotações, por serem muito confusas.

Mas não deixava de anotar o tempo em que cada um dos times chegava perto de marcar um gol. O primeiro tempo passou voando, Barcelona com mais posse de bola e mais chances de gol.

Aproveitou o intervalo para beber água, e tomar um remédio de dor de cabeça, tem passado muito mal esses últimos dias. Mas, ninguém além dela sabia, não queria contar nada para ninguém, pois para ela estaria preocupando as pessoas atoa.

O jogo voltou e a mulher voltou a gravar sua voz, estava concentrada no jogo, torcendo para o Barcelona, mas fingia ser unânime por conta do seu trabalho.

Evitou abrir um sorriso orgulhoso ao ver Gavira abrir o placar no final do segundo tempo, mas foi impossível, deixou o sorriso crescer em seus lábios e seus olhos brilharam observando o seu namorado correr pelo campo.

Pablo beijou seu escudo e então, olhou para as arquibancadas, procurando a sua namorada, e assim que a encontrou, seu sorriso cresceu ainda mais e fez um AC com as mãos, e logo depois, a mandou um beijo.

Ana gargalhou, seu coração errando uma batida, fez um coração com as mãos após olhar em volta, se certificando de que não havia ninguém a olhando. Logo em seguida, o mandou um beijo, o vendo ser abraçado pelos seus colegas, sem tirar os olhos da mulher.

A comemoração pareceu durar uma eternidade para a garota, que ainda não se acostumou com gols sendo dedicados somente para ela.

Tirou os olhos do campo apenas para anotar o tempo em que o gol foi feito, sua visão escurecendo levemente, e uma tontura forte a atingir, fechou os olhos com força se encostando no encosto da cadeira, respirou fundo sentindo um calafrio percorrer seu corpo. Ficou mais de cinco minutos parada, esperando o mal estar passar. Mas não passou.

Abriu os olhos, pegou a garrafinha e a abriu, molhou levemente sua mão e a colocou na nuca, soltou um suspiro, sentindo um alívio mínimo.

Sentiu uma mão no seu ombro, e se virou para a pessoa, levemente assustada.

━ Você tá bem moça? Tá um pouco pálida. ━ O homem ao seu lado perguntou, a olhando sério.

Ela balançou a cabeça, e tentou dizer algo, mas a fraqueza era bem mais forte que sua força de vontade naquele momento. Suas mãos tremiam e seus olhos estavam pesados. Uma pressão se formou na sua cabeça e uma vontade forte de chorar a atingiu, apenas por não conseguir responder por si mesma.

𝐁𝐔𝐑𝐆𝐔𝐄𝐒𝐈𝐍𝐇𝐀 - pablo gavi.Donde viven las historias. Descúbrelo ahora