ANA CAROLINA GREGÓRIO OLIVEIRA sempre sonhou em ser uma jornalista renomada, famosa, conhecida por ser uma ótima profissional. Mas nem tudo é como planejado, até porque, ela tinha que ser odiada por um dos jogadores do Barcelona após ferir brutalmen...
CAPÍTULO VINTE E OITO: "te amo, vem comigo pra ser feliz."
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as palavras em itálico são falas em português.
A FAMÍLIA DA brasileira havia ido embora fazia cinco dias, e a saudade não cabia em seu peito, podia conversar todos os dias com toda sua família, mas isso não a impedia de sentir saudades. Os comentários maldosos ainda rolava a solta, em menor quantidade, e a garota nunca se sentiu tão aliviada ao passar por um sinaleiro e não ter pessoas segurando cartazes ofensivos com o seu nome.
Fazia quatro dias desde o "eu te amo", e até hoje não houve resposta, mas Pablo não estava ligando muito para isso, claro, sentia uma insegurança com o fato de não ter sido respondido, mas não iria obrigá-la a dizer aquilo apenas para se sentir confiante consigo mesmo, queria se sentir feliz e correspondido, então prefere esperar a sua namorada estar pronta para dizer tais palavras.
Quando contou para seus amigos, Pedri e Ansu, sobre o fato de ter dito as três palavras, os amigos travaram o celular dele de tantas mensagens e ligações, todas para saberem se ele havia sido respondido na mesma intensidade, e assim que disse que a garota não soube o que dizer, seus amigos não conseguiram esconder a frustração, e Ansu disse uma coisa que não saiu da mente de Pablo, a frase ainda rodava sua mente, e ele se culpava por tal coisa, mas o que poderia fazer? Não ser correspondido é angustiante.
"━ Cara, será que ela vai querer continuar com você? Ou será que ela te achou emocionado?" Ansu não havia dito isso por mal, muito pelo contrário, não queria nem mesmo ter dito tais palavras, saiu sem ele nem mesmo perceber.
E agora Pablo não conseguia parar de pensar se Ana havia o achado emocionado por ter dito "eu te amo".
Mais uma vitória havia sido levada para casa, estaria de volta a Barcelona daqui algumas horas, e mesmo estando inseguro, estava louco para ver Carolina. Havia passado três dias longe da mulher para ir jogar na casa do rival, e se perguntava se a garota estava bem, se já estava conseguindo lidar melhor com esses comentários maldosos.
Carolina estava bem, melhor de como estava nos dias anteriores, Sophia mandava mensagem todos os dias para ela e ligava para saber se ela já havia comido, sempre recebendo um não como resposta, e minutos depois aparecia na porta do apartamento da amiga, segurando uma sacola com comida. A garota estava melhorando com isso, comia, mas não como antes, e na maioria das vezes, se culpava por estar comendo, então comia bem pouco.
A brasileira ainda estava atônita com o "eu te amo", e só conseguia pensar em como gostaria de dizer aquelas três palavras o mais rápido possível, mas, queria ser sincera ao dizer aquelas palavras, e para isso, ela tinha que entender melhor o que sentia. Sabia que estava perdidamente apaixonada por Pablo, mas não conseguia diferenciar muito bem a paixão do amor, só sabia que tinha um grande abismo entre eles. Sabia explicar o que era paixão e o que era o amor, mas não sabia identificar o que sentia quando via Pablo, é muito mais fácil falar sobre do que sentir. E Carol estava sentindo isso na pele. E se culpava por não corresponder o sentimento do seu namorado, por enquanto.
