eu preciso (queria) estar com você

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Notas do Autor:
Esse capítulo é curto, pois preciso que isso aconteça antes do que está por vir.

Boa leitura.

  P.o.v Autor

  Já se fazia algumas horas desde que Luffy viu seu amor morrer em sua frente, foram levados até algum estabelecimento de Joker, dessa vez não tinha como fugir, primeiro,  porque onde estava preso tinha o dobro de guardas do que antes, estava sozinho com correntes em seus pulsos e tornozelos, Doffy realmente queria garantir que seu experimento estivesse a salvo, e segundo, o seu motivo de continuar a lutar não estava mais ao seu lado.

  Seus olhos ainda estavam marejados enquanto olhava para o chão sentado em sua cama feita de cimento e um colchão fino por cima, aquela terrível cena passava por sua cabeça em um loop infinito, o último toque que deu na mão do tatuado antes dele cair... - "Se eu tivesse esticado um pouquinho mais..." - pensava.

  Nem sequer percebia quando as lindas e calorosas memórias de quando estavam juntos passava por sua mente acabava por soltar um sorriso triste e quando se tocava disso, caía mais uma vez em lágrimas. O barulho das correntes era presente quando tentava limpar as gotas de água que escorria pelo seu rosto, não sabia onde estava, nem se Corazon e a policial ainda estavam vivos, se encostou na parede e resolveu aceitar seu destino com Doflamingo, se ele apenas tivesse feito isso antes, as pessoas que ele conheceu ainda estariam vivas.

  - Trao... Eu não vou conseguir... Eu vou desistir. - Se deitou no seu colchão e encolheu suas pernas - Sinto sua falta. - Fechou seus olhos tentando descansar.

  Algumas celas afastado dali, Rosinante e Nami estavam detidos também, mas com a ausência das correntes como o moreno estava, o loiro estava quase na mesma situação que o cicatrizado, o canto superior de sua testa estava coberta de sangue devido ao golpe que tomou mais cedo, sua expressão era de uma mistura de raiva e tristeza, mais uma vez seu filho sofreu por causa de seu irmão e ele não pôde fazer nada... Mas agora era tarde demais para fazer algo.

  Rosinante estava sentado abraçado as suas pernas, seu semblante triste era escondida por elas, a imensa dor que estava em seu peito era inexplicável, ver a pessoa que você lutou durante meses para aceitarem legalmente ser seu filho, vê-lo crescer, teve o trabalho de o amar o suficiente para que corresse contra o mundo inteiro apenas para provar sua inocência... Os momentos felizes que passaram juntos... A primeira vez que ele o chamou de pai... Todos aqueles sentimentos e sensações não mexia apenas com seu emocional, mas também em sua mente, temia que em algum momento fizesse algo que se arrempenderia mais tarde.

  A ruiva ainda estava machucada do acidente, mas desde que foram presos não disse nada ao seu parceiro, não sabia como conforta-lo, afinal ele viu seu filho morrer em sua frente. Quando tentou dizer algo para seu companheiro, ouviu passos do lado de fora e sua guarda ficou alta, seus olhos castanhos avistaram um homem da altura de Rosinante com um casaco volumoso e deslumbrante de penas rosas na frente das grades, ele segurava a típica máscara com cartas de baralho em uma de suas mãos.

  - Ainda está triste irmãozinho? - Disse fazendo uma falsa cara de tristeza. - Você sabia que isso iria acontecer uma hora.

  - O que você quer. - Cuspiu sem nem mesmo o olhar.

  - Que feio, você sabe que não deveria tratar seu irmão mais velho assim. - Rosinante não se aguentou e se levantou de onde estava sentado e em uma salto segurou Doflamingo pelo terno o puxando e deixando seu rosto prensado nas grades da cela, encarava seu irmão com ódio, alguns dos capangas de Joker se aproximam para tentar o ajudar, mas o mesmo faz um sinal para o deixarem ali.

  - O que você quer Doflamingo? Você pode ser meu irmão mais velho, mas nada impede de eu te matar agora e me tornar filho único, eu pensei que nunca poderia odiar tanto alguém como eu estou te odiando nesse momento. - Joker apenas deu uma leve risada e jogou para dentro da cela um chapeu branco, Rosinante viu o objeto, seus olhos arregalaram e ele o soltou imediatamente para segurar o chapéu.

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