Capítulo 6- A bonita casa

156 13 7
                                    

-Hei S/n ! Acorda !- Mark

Abres os teus olhos e os mesmos encontram-se com os olhos de Mark que está a segurar os teus braços com uma expressão bastante preocupada.
Tu sentaste devagar e consegues sentir o teu corpo tremer por conta própria, não consegues controlar nada dele neste momento. Não consegues nem controlar a tua respiração ofegante, nem o teu coração acelerado , nem a tua visão turva. Nada, não consegues controlar nada, o que te deixa ainda mais nervosa.
Quando começas a sentir as tuas lágrimas a cair pelo teu rosto, sem mesmo conseguires controlar, Mark envolve-te em seus braços e aperta-te levemente.

{{Sinto-te tão estúpida, ele deve pensar que sou fraca por chorar por um simples "pesadelo", eu só quero morrer agora!}}

-"Tu tens de acalmar-te S/n, está tudo bem agora, eu estou aqui , ninguém vai machucar-te enquanto estiveres aqui contigo...".

Por alguma razão aquelas palavras vindas do Mark conseguiram acalmar o teu coração, e aos poucos paras de tremer e as lágrimas param de cair.
Vocês ficaram ali por uns 5/10 minutos e quando já estavas completamente calma, Mark separou o abraço e olhou para ti:

-"Sentes-te melhor?".

-"Sim...eu acho que sim, obrigada Mark, acho que salvaste-me a vida...".

Mark Sorri levemente, talvez para tentar tranquilizar a situação:

- "Sem problema, é o meu trabalho como teu amigo... (A sua expressão suave, levemente se fecha e Mark suspira)...Foi ele? O anjo de que me falaste antes?"

Acenas que sim e sentes um arrepediu em tua espinha ao relembrar a terrivel imagem da face daquele anjo. Olhas levemente para o relógio que está na escrivaninha do lado da tua cama, (05:58):

- "Daqui a nada vai clarear, se quiseres, podemos ir apanhar um pouco de ar antes de irmos para o parque".

- "Acho que é uma ótima ideia Mark, tens fome?".

Questionas Mark enquanto levantas-te e procuras uma roupa no teu armário:

- "Por acaso até tenho, acho que seria capaz de comer uns 10 donuts da moça estranha da donuteria".

Soltas um pequeno riso e fazes sinal para Mark te seguir para a cozinha. Quando chegas na cozinha, reparas que deixas-te a janela aberta.

{{Que estranho...eu jurava que a tinha fechado antes de irmos dormir, bem não importa agora.}}

Começas a pegar alguns ingredientes no frigorífico e nos armários e vais pousando um por um em cima do balcão:

-"O que estás a fazer?".

- "Panquecas, gostas?".

Apareceu um leve brilho nos olhos do Mark, ele acena que sim enquanto se ajeita na cadeira e te assiste a fazer panquecas.
E assim comeram umas deliciosas panquecas até amanhecer, Mark aproveitou para mandar mensagem para Cesar para se encontrar com vocês no parque, assim poderiam conversar um pouco mais das novas criaturas misteriosas.
Assim que acabaram de comer as panquecas, tu e Mark saiem da tua casa e vão diretos para o parque. O sol ainda se estava a por, então conseguiam ver alguma claridade nas ruas.
Enquanto andavam, sentes alguma coisa estranha, como se estivesses a ser observada por alguma coisa, começas a tentar olhar em volta discretamente um pouco ansiosa, mas Mark te distraia com algumas piadas quando percebia que alguma coisa não estava bem para ti.
Finalmente chegaram ao parque, não tem ninguém, só conseguem ouvir as folhas a arrastarem no chão, as folhas das árvores e o rangido que o vento causa nos baloiços.
Mark pousa num dos baloiços e tu sentas-te do lado dele, ele olha para ti:

Mandela CatalogueWhere stories live. Discover now