- Aí! Chata!- Ele me deu língua antes de ir para seus pais.

Aonung olhou para mim com a testa franzida.

- Não liga. E só uma peste querendo atenção!- Eu sorri para ele.

- Para quem disse que "não" tem jeito com crianças, você se dá bem com ele.

- É.- Não digo mais nada e continuo seguindo a vovó.

- Aqui está!- Ela diz apontando para um Marui vazio.- Podem ficar com esse Marui até vocês irem embora.

- Obrigado, Tsahik.- Aonung agradeceu.

- Pode me chamar de Mo'at, querido.- Ela olhou para ele.

Vovó saiu deixando nós parados alí. Entrei sendo seguida por ele. Coloquei minhas coisas no chão.

- Vai servi.- Falo olhando para ele que assenou.- Quê foi? Você tá quieto desde que chegamos aqui; só falou algumas palavras.

- Só estou pensando.- Ele diz guardando as coisas.

- Pensando em que, Bem?- Falo passando minhas mãos em suas costas largas.

- Não sei se fui bem visto pelo seu povo.

- A mesma coisa que aconteceu quando chegamos no seu clã.- Eu digo lembrando. Ele se virou para mim. Passando as mãos pela minha cintura.

- Eu sei.- Ele riu ao se lembrar também.

- Naquele dia eu tava querendo te matar.- Eu digo brincando.

- E eu tava querendo expulsa vocês de lá. Literalmente- Eu solto uma risada.- Já disse que amo sua risada?

- Já sim!- Sorrir.- Vamos! Tem muita coisa que quero te mostrar!

....

- Se quer viver aqui. Vai ter que aprender nossos costumes.- Falo para ele seria.

- Ok, professora.- Ele zombou e eu o olhei severamente.- Desculpa. Quanto tempo seu pai levou para aprender tudo?

- Um ano!- Brinco. Ele me olhou espantado.- Tô brincando. Foi apenas alguns meses. Mas você há de aprender rápido!- Pisco para ele.

- Ok...

- Vamos começar com o arco e flecha.- Fogo lhe entregando o arco e ele pegou.

- Como quê?

- Assim! Fica nessa posição, erga seu braço para frente, o outro um pouco para trás.- Ele estava com o rosto virado para o alvo na árvore, mas sua atenção foi para mim.- A cabeça virada para o alvo!

Observo sua postura. Ajeito sua barriga, seu braço que estava um pouco abaixado. Ajeito seus ombros.

- Certo. Agora atirar!- Ele disparou e errou.- Que Eywa me de forças!- Eu susurrei para mim mesma.

- Acho melhor pararmos com esses ensinamentos, Mô.

- Querido, se você quiser sobreviver á está selva. Vai ter que aprender a atirar! Uma lança só não vai te ajudar!

Ele suspirou em derrota. Tá pior que meu pai.

- De novo!

.....

- Vamos voltar pra casa!- Ele choramingou.

- Mal começamos as férias e você já quer voltar!?

Ele balançou a cabeça.

- Ok. Vamos explorar para você ficar animado.

- Eu ia ficar animado com outra coisa!- Ele murmurou.

- Quê foi que você disse?- Me fiz de sonsa. Sabia o que ele estava pensando/querendo.

𝑰 𝑺𝒆𝒆 𝒀𝒐𝒖Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt