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"Aquele que nunca duvida, nunca cede, nunca confia e sempre permanece como o líder de seu povo.

Isso é o que faz um rei."

China imperial;Dinastia Qin (221 A

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China imperial;
Dinastia Qin (221 A.C. - 206 A.C.).

Primeiro imperador;
Rei de Qin.

Local: Estado de Chu.

OS SONS DA BATALHA ESTAVAM PRÓXIMOS: o choque de aço, o crepitar do fogo, os gritos dos moribundos. Qin abriu caminho em meio à multidão, em direção a esses sons, forçando o povo de badaling a se mover ao redor dele.

Um soldado de Chu agarrou seu quimono e tentou puxá-lo para longe da luta. Qin o afastou com um movimento do pulso, mas não antes de ouvir um rasgo. Olhou para baixo e viu um pequeno rasgo na bainha, dividindo um dos desenhos de dragão ao meio. Achou uma pena, pois era seu quimono favorito.

Badaling era uma raridade, com prédios atarracados e ruas de paralelepípedos, estradas largas e casas distantes umas das outras, sem dúvida para impedir que o fogo se espalhasse. Naturalmente, isso não levava em consideração uma gangue de bandidos(Soldados) saqueadores, incendiando tudo propositalmente.

Os primeiros soldados de Chu que encontraram estavam ocupados matando guardas da cidade à medida que tentavam intervir. Qin não perdeu tempo e correu para ajudá-los. Suas sandálias voavam pelas ruas de paralelepípedos,e seu quimono esvoaçava.

Sua primeira espada, deslizou da bainha com apenas um assobio, cortando um arco silencioso e sangrento. Mais dois bandidos de Chu caíram, antes de perceberem que estavam cercados; cada um morreu com um único ataque.

Na batalha, precisão era tão importante quanto a força. Muitas vezes, até mais importante.

O líder do ataque, Chu. Passou por Qin Shi Huang com um berro de raiva, agitando sua espada para esquerda e para a direita, sem se importar com precisão.
Os soldados de Qin caíam, mas o imperador não permitiria que tals permanecessem no chão. Seu orgulho era muito alto.

— MORRER JAMAIS! — Qin gritou em cima de seu cavalo, levantando o punho esquerdo.

Quando o último dos bandidos de Chu caiu, Qin soltou um suspiro profundo e enxugou sua espada, antes de colocá-la de volta em sua bainha, ao lado de sua parceira. Era um ritual de limpeza após a matança, tanto para a alma de Qin, quanto para as espadas. Ele sussurrou uma oração para aqueles que tinha matado. Sabia muito bem que as estrelas eram surdas, que os deuses ficavam furiosos com tanto sangue derramado, e que aqueles homens, de um jeito ou de outro, nem mereciam esse gesto.

Os soldados sobreviventes gaguejavam em apreciação. Não estavam ansiosos, e tentavam fugir a todo custo, junto com aqueles que haviam sido pagos para proteger. Não dava para culpá-los. Eram mal treinados, e, na maioria das vezes, atrapalhavam mais que ajudavam.

— Chu, duque do Estado de Chu, membro da família principal do clã Chu! Você está condenado à execução. — Ditou o conselheiro do imperador, Zãoi.

Qin não hesitou, cem cortes foram disparados de forma consecutiva. Chu havia sido executado por sua rebeldia, após planejar um atentado ao Imperador de Qin. Todos de sua clã tinham sido mortos pelos próprios soldados de Chu, sua rebelião planejava erradicar completamente a China e destruir a família Qin — Que por ironia, só tinha um único membro vivo, Qin Shi Huang —.

— O ESTADO DE CHU FOI TOMADO! VIVA AO IMPERADOR QIN! — Seus soldados berravam em glória, todos pareciam felizes com a conquista.

Qin sorria, mas seus olhos — Por baixo do pano — transmitiam tristeza, jamais assumiria que estava triste por ter perdido tantos soldados, seu orgulho proíbe tal ato.

— Senhor, acho melhor vir com a gente. — Zãoi avisou incerto.

Qin o seguiu até uma carroça, Zãoi levantou o pano que tampava a parte aberta, que descobriu o corpo desnudo de uma mulher. Seu corpo estava bastante desnutrido e sujo de lama, possuía uma corrente em sua perna direita. Uma cicatriz marcava sua coxa, significava que ela foi vendida para se tornar prostituta.

— O que faremos com ela? — Um de seus soldados questionou.

— Vamos levá-la.

— Vamos levá-la

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QIN SHI HUANG 秦始皇Onde histórias criam vida. Descubra agora