cosplay de múmia.

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POV marilia

Após ter que tomar um banho rápido, depois de ter demorado por questões que não estavam programadas, eu saio do quarto, vestindo uma saia preta justa e uma blusinha de alcinha e, por questões de estética, não coloco sutiã, já que a alça ia ficar muito feia. Deixo meus cabelos úmidos soltos, o que faz com que as pontas dos fios rocem no meu colo e costas expostas. Coloco um coturno e pronto!

Saio do quarto e encontro maraisa deslocada no sofá, parecendo uma estátua.

-Vamos? - Chamo sua atenção e ela se vira para me olhar e confesso que fico maravilhosamente satisfeita ao notar sua análise do meu corpo, bem como seu olhar se prendeu aos meus seios.

Quando ela percebe o que está fazendo, ela balança o rosto, tentando desviar seus olhos e se levanta, sorrindo sem graça e olhando para o chão. Tem como ela ficar mais fofa que isso?

Seguimos para o carro e ela se acomoda no banco da frente, enquanto entro atrás do volante. Seguimos em silêncio, entretanto, quanto mais me aproximo, mais meus músculos vão ficando tensos e noto, claramente, o desconforto de isa.

Quando estaciono em frente à casa Mal-Assombrada, maraisa, automaticamente, abraça seu corpo.

-isa? - Ela me olha e sua expressão de medo me corta o coração de 578 pedaços. -Eu não vou deixar nada acontecer com você. Pode confiar! - Ela acena e volta seu olhar para a casa.

Ela suspira pesadamente e leva sua mão para destravar o cinto de segurança e eu imito seu gesto, saindo do carro e dando a volta no mesmo, a tempo de chegar na porta dela, antes que ela termine o desembarque.

Ando ao lado dela até estarmos na porta e ela leva a mão até a maçaneta, que logo cede e adentramos aquela casa maldita. Meu primeiro instinto é de sair de lá com ela, mas me controlo e deixo que ela guie o caminho, sem me afastar dela.

-Eu já falei que não pode trazer visitas aqui, menina! - Uma voz feminina e trêmula soa pelo local e eu me viro para enxergar uma senhora idosa que parece ter saído daqueles filmes de múmias.

-Eu não sou visita, vim com maraisa pegar as coisas dela. Ela tá saindo daqui.

-Saindo? - A velha fala com deboche.

-Sim, Sra. Simons. Só vim buscar minhas coisas e marilia veio me ajudar.

-Mas você já pagou o mês todo!

-Eu sei, Sra. Simons. - maraisa fala, com a voz entediada.

-E eu não vou devolver o dinheiro, você pagou adiantado de livre e espontânea vontade.

-Oh, Cosplay Mal Feito de Múmia? - Chamo a atenção da velha que me encara mau humorada pelo novo apelido. - Ela falou que quer o dinheiro de volta? Não? Então cala essa boca fétida, antes que saiam larvas nojentas daí! já dissemos que só viemos pegar as coisas dela, agora, se me dá licença... - Digo, passando pela mulher e trazendo maraisa comigo, em direção ao quarto, recebendo um olhar estranho de maraisa.

Querendo sair o mais rápido possível daquele lugar, saio revirando o quarto colocando todas as coisas que encontro sobre aquele negócio que ela devia chamar de cama. Maraisa, ao notar minha pressa (ou por ter ouvido a voz daquele babaca), ela começa a juntar suas coisas também. Pegando uma mala enorme e juntando suas (pouquíssimas) coisas. Tão poucas que, em menos de 5 minutos, já temos tudo dentro da mala que ficou com um bom espaço livre.

Seguro sua mala e saio pela porta, encontrando aquele embuste no corredor. Na mesma hora paro e minha vontade é de empurrar aquele cuzão pela escada, mas duas mãos delicadas seguram meu braço com leveza.

-Não vale a pena, lila! - Aquela voz baixa e assustada me desperta, me fazendo ignorar aquele bosta e desco as escadas, colocando meu corpo como barreira entre maraisa e o idiota, levando-a até a porta que nos levará para rua.

Destravo o carro e coloco sua mala no porta-malas, enquanto maraisa se senta no banco do passageiro, antes que ela feche a porta, me inclino sobre ela, prendendo bem seu cinto de segurança.

Fecho a porta e dou a volta no carro, mas, antes que eu entrasse, vejo aquele cuzão do caralho parado na porta, nos olhando e mexendo naquilo que ele deve chamar de pau. Me lembro que maraisa está no carro e me controlo para não estourar a cara dele, abrindo a porta do carro e sentando atrás do volante.

Tentando controlar a raiva, apertando minhas mãos no volante, enquanto dirijo até em casa, em silêncio. Estaciono o carro na garagem, soltando o meu cinto e o de maraisa e saio do carro, indo pegar sua mala, mas, antes que eu termine de fechar o porta-malas, vejo maraisa na minha frente e, sem dizer nada, ela passa seus braços pela minha cintura, colocando seu rosto no meu peito.

-Obrigada, lila. - Aquelas duas palavrinhas ditas de um modo tão delicado, me desmontam e eu solto sua mala no chão, puxando-a mais para perto de mim e dando beijos em sua cabeça. - Tá tudo bem, agora. Você cuidou de mim, não precisa ficar assim.

Não resistindo à sua fofura, a aperto contra mim, pela sua cintura e levanto seu corpo, dando giros pela garagem e ouvindo aquela gargalhada que... A única coisa que sei é que nunca ouvi nada tão lindo!

Quando a coloco no chão, ela ainda está sorrindo e, antes que eu possa me conter, meus lábios já estão sobre os dela, pressionando, enquanto uma das minhas mãos se enroscam em seus cabelos.

Caralho, sua idiota! Ela vai achar que você quer, sim, atacar ela! Larga ela, sua trouxa!

Com muito esforço, consigo me afastar e ela está com uma cara assustada.

-Me desculpa, isaaa! Eu fui uma idiota, por favor, não vai embora. Eu prometo que nun... - Não consigo terminar a frase, pois os lábios de maraisa estão colados nos meus, enquanto suas mãos seguram meu rosto.

Lentamente, ela desgruda nossos lábios e me encara com uma carinha receosa, enquanto eu fico exatamente na mesma posição, ainda tentando raciocinar que: favor, não vai embora. Eu prometo que nun... - Não consigo terminar a frase, pois os lábios de Toni estão colados nos meus, enquanto suas mãos seguram meu rosto.

Lentamente, ela desgruda nossos lábios e me encara com uma carinha receosa, enquanto eu fico exatamente na mesma posição, ainda tentando raciocinar que: ELA. ME. BEIJOU.

-lila? - Ela me chama timidamente e eu acordo do meu transe, ajeitando minha postura. Quando consigo olhar seu rosto, vejo ele completamente vermelho, com seu corpo encolhido em si mesmo.

-Tudo bem, isa? - Digo, me aproximando lentamente, para não assustá-la.

-É que... Eu nunca fiz isso. - Ela diz baixo, sem conseguir olhar para mim.

Olho confusa, sem entender muito bem. Até que...

PUTA QUE PARIU! ELA NUNCA TINHA BEIJADO!

Espero q gostem, se der mais tarde eu posto mais 1 cap, bjss :]❤

littleSpaceWhere stories live. Discover now