Alexandrine Mantovani era uma médica brasileira refugiada no Kansas.
A Terra estava poluída, e somente os ricos sobreviviam o ar contaminado, em busca de uma condição de vida melhor a sua família, a brasileira aceita a vaga de emprego para ser pilo...
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❝Na Terra, havia os desastres naturais, como tsunami, furacão, tempestades, vulcões em erupções...
Em Pandora, o povo do céu era considerado o desastre natural, não tão natural.
A humanidade.
Ela estava sempre sendo o desastre, não importava qual fosse a história contada.❞
Obrigados a se mudarem da floresta para a relativa segurança dos Omaticaya e seus alidos, se alojaram em uma das Motanhas Aleluia, um acampamento nos altos.
Dois meses, muitos eclipses mal dormidos. Trabalhando dia após dia cegamente para produzir o avatar de Spider, pois para se defender do Povo do Céu, ele precisaria muito daquele avatar, infelizmente, estando em um corpo humano, não se podia ajudar muito.
— Droga. — reclamou Alexandrine.
Ela estava assentada a frente de seu computador, o jaleco pendurado na cadeira, bagunçou seus cabelos frustrada com as falhas em suas pesquisas que não estavam ocorrendo como queria.
— O que foi, Alex? — Max perguntou a cientista.
— O avatar do Spider. Eu não sei porque ele não evolui. Já tentei controlar as hemácias e leucócitos, mas elas revertem, e ao invés de envelhecerem conforme os dias passam, elas rejuvenecem. — rabiscou algumas anotações em seu caderno. Apesar da tecnologia, ela gostava de usar cadernos.
