Coloquei um biquíni, apenas a parte de cima,e fiquei com um short curto, de lazer em casa.
A porta foi aberta e eu virei a cabeça vendo Carol com a Mayara.
Mayara: Chegamos. -sorriu encostando na parede
Não éramos amigas, mas também,não éramos inimigas. A Carol se aproximou dele, e obviamente eu também. Mas o rolo dela com o Luan, talvez incomoda nós duas. Afinal, sentamos na mesma pica.
-Tô desanimada pra descer hoje. -resmunguei encostando no sofá -Passo a semana toda na baixada, no asfalto.
Carol: Tá rolando um futebol no campinho, depois geral vai pro bar. Bora curtir pô. -se aproximou puxando meu braço
Mayara: É vai ser legal, Lore. -sorriu de lado
-Tudo bem, mas provavelmente vou ficar encostada na arquibancada reclamando do sol quente.
Carol: Bora logo.
(...)
-Eu falei que aquele passe ali, foi terrível. -reclamei colocando a mão no rosto por conta do sol estalando no campo
Estávamos assistindo o jogo e comentando, apesar de eu nem saber o que é pênalti. Tava a maioria dos vapores e alguns traficantes.
Percebi uma rivalidade quando vi o Índio e o Luan em time oposto. Os dois estavam se desentendendo bastante no campo.
Carol: Mulher, olha aquela bundinha redonda. -me puxou apontando pro Paquetá
-Com todo respeito, que sabor. -analisei os cria correndo com um samba canção marcando tudo
Desviei o olhar vendo o Luan levantar a blusa e limpar o rosto correndo pro canto.
Apitou finalmente marcando empate e geral saiu descendo pro barzinho. Encostei na cadeira na mesa de fora vendo aquele povoado de macho junto. O Luan sentou entre eu e a Mayara, enquanto a Carol levantou pra ir no balcão.
Mayara: Tu joga muito mermo, fez gol pra mim ,né. -sussurrou o suficiente pra eu escutar
Luan: Se não fosse teu irmão, querendo quebrar meu calcanhar, sairia mais dois gol. -resmungou passando a mão na cabeça
Olhei pra frente vendo a ruivinha se aproximar na mesa do Índio e sentar no colo dele. Seu olhar desviou até mim, e subiu um queimor na minha garganta.
Mayara: Acho que vou no banheiro, rapidinho. -levantou passando pelo irmão que sussurrou algo pra ela e voltou atenção pra mim
Luan: Tá tudo certo? -passou a mão na minha coxa
-Tudo tranquilo. -pigarrei enquanto seu braço passou pelo meu pescoço e relaxou ao redor da cadeira
O Índio fuzilou aquele movimento e segurou a mão na cintura da ruiva que gargalhou falando algo pra ele.
Qual é? Isso não era um jogo, sabemos que temos maturidade o suficiente.
Luan: Te incomoda. -sussurrou no meu ouvido -Ele com outra mina?
-Claro que não. -respondi rapidamente
Luan: Se quiser, te ajudo nesse joguinho. -beijou meu pescoço mordiscando
-Quem disse que eu quero entrar nesse jogo dele?
Luan: Acho que tu já entrou. -observei o seu sorriso disfarçado
Parece que ele tá sabendo de algo que eu ainda não captei. Mas decidir fingir a sonsa até a Mayara voltar pra mesa e sentar entre nós dois.
O Jr e o Teco chegaram roubando a cena com uma moto robotizada, e a maioria foi se desfazendo.
O Índio continuou ostentando a ruiva em seu colo e a Carol serviu cachaça pra geral.
Cruzei os braços bolada vendo a Nicole subindo o asfalto com o cabelo baixinho, Carol riu disfarçando e só lembrei que se ela bobear amanhã é ela que vai tá desfilando careca por que quis duas pirocas.
Pelo que pude ver, Nicole não gostou nem um pouco quando viu o Índio com a ruiva no colo. Fez careta olhando pra mim e sentou no passeio conversando com as parceira dela.
Carol: Tô sentindo no meu mamilo esquerdo que ela está falando de tu. -sussurrou no meu ouvido quando passou servindo a cerveja
-Se estiver esperando eu sair do bar, pra procurar confusão. Ela está bem maluca mesmo, por que não vou descer o nível. -resmunguei tomando um pouco da cachaça
Meu celular vibrou e eu analisei a mensagem da dona Fernanda. Minha mãe tá bem estranha nessas últimas semanas, e nem acho que é por conta da minha aproximação com o Índio. Esses dias peguei ela e o Teco discutindo na cozinha, quando apareci ambos se fizeram de pão.
Detesto quando escondem algo de mim, e pior se for algo sobre o meu respeito.
Luan: Em tu ela não encosta, fique de boa, seguro até o meu aplique. -fingiu amarrar o cabelo imaginário e beijou meu ombro
Mayara: Pois é. -riu falso observando o Luan
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FAVELA VIVE (REVISANDO) + (CONCLUÍDA) REPOSTANDO
General FictionFavela do Vidigal - Triângulo amoroso! "Todo mundo tá ligado que ela é a minha de fé, aí de quem cometer o pecado de cobiçar minha mulher....abrir um salão pra você dentro da minha favela." -Poesia Acústica 13 (+18)