CAP 17

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[ ... ]

Já tinha folheado alguns livros mas nada de Sukuna ou maldições... Só contos de criança, não é possível que não tenha nada de interessante aqui

-- Espero não atrapalhar

Levo um susto com a mão gelada de Bastet no meu ombro

-- Não está atrapalhando

-- Só vim avisar que já vou me retirar, não fiquem muito tempo aqui se não vão acabar dormindo em meio aos livros

-- Não se preocupa Bastet

Yunet fala dando um tchauzinho pra ela

A mulher vai até a porta e sai lentamente

-- Que mal educada nem me deu tchau

-- Ela é cega Yunet

-- Tinha esquecido

-- Presta atenção Yunet

-- ACHEI

Ela corre com um livro todo empoeirado em minha direção

-- O que você achou?

Começo a tossir com toda aquela poeira

-- O livro que eu te disse do Sukuna!

Vejo o livro aberto e começo a ler o que está escrito

"Entre Deuses a também uma espécie
não muito conhecida, as maldições, levando em principal aspecto o mais famoso de todos, Ryomen Sukuna o Rei do Submundo e mais forte até em tão Maldiç"

A folha estava rasgada, não tinha como continuar lendo, passei a página e fui ler a outra " Deus Anúbis..."

-- Só fala do Sukuna nessa folha?

-- Sim

-- E ainda está rasgada?!

-- Quando eu li já tava assim também

-- Não tô acreditando que estamos aqui por horas e não encontramos nada

-- S/n a gente vai continuar procurando

-- POR QUANTO MAIS TEMPO? ISSO PODE DEMORAR ANOS!

-- S/n?

Percebo que falei brigando com Yunet que enche os olhos de água

Não queria tratar ela assim, só tô cansada e acabei meio que explodindo justo agora

-- Des-

Ela me abraça rápido

-- Não precisa se desculpar eu sei o quão isso é difícil pra você

Yunet sabe que eu detesto pedir desculpas desde criança por causa da Apama

-- Bom...

Ela enxuga as lágrimas e abre um sorriso

-- vamos continuar?

-- vamos

Concordo com a cabeça e me sento voltando a ler todos aqueles livros, tenho que me controlar pra não machucar ela, respiro fundo mantendo a calma

Algum tempo depois olho para Yunet e ela estava dormindo com a cabeça apoiando na mesa, eu também estava com sono

Luto contra o mesmo mas meus olhos estavam pesados, pesados demais pra mim...

Coloco força e abro os olhos e me vejo no mesmo breu de quando eu vi antes

-- chamas...

Vejo em minha frente as mesmas chamas de quando eu conheci o Sukuna, no dia eu estava com receio de algo ruim mas agora a única coisa que eu quero é que tudo seja esclarecido

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Vejo em minha frente as mesmas chamas de quando eu conheci o Sukuna, no dia eu estava com receio de algo ruim mas agora a única coisa que eu quero é que tudo seja esclarecido

Respiro fundo e fico de pé me sentindo totalmente atraída pelas chamas, de novo? O que você quer me mostrar? Me lembro do momento que a vi pela primeira vez, dizia que eu estava liberta, que eu tinha o que é meu... O que você quer me mostrar agora?

Senti um vento quente passar por mim, e uma voz baixa no meu ouvido

-- vai...

Chego perto das chamas e estico o braço em sua direção

-- O que você quer me mostrar?

-- O seu verdadeiro poder

Sem controle do meu corpo toco nas chamas, logo em seguida uma luz clareia tudo junto com uma ventania quente me fazendo fechar os olhos

Sinto o vento quente aumentar e junto com o vento sinto areia, areia?

Abro os olhos e estou no meio do deserto, como? Escuto barulho de espada cortando algo e gritos logo em seguida

Olho para traz e vejo uma leoa pronta para me atacar, ela olha nos meus olhos como se me chamasse

Não sinto medo e me mantenho firme, os olhos dela eram dourados e me vigiavam, era como se ambas estivessem em alerta e prontas para se defenderem

Não sinto medo e me mantenho firme, os olhos dela eram dourados e me vigiavam, era como se ambas estivessem em alerta e prontas para se defenderem

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Por um breve momento sinto que nós entramos em síncrona, corações batendo juntos, respirações iguais, ambas com sede de sangue

A Leoa se prepara para me atacar e pula em minha direção, antes dela chegar em mim uma ventania passa entre nós me fazendo a perde de vista, fecho os olhos na tentativa de não entrar areia neles, me ajoelho no chão não conseguindo ficar de pé por conta dos ventos fortes

Começo a escutar vários gritos perto, e barulho de espadas com um rugido, parecem estar lutando, são gritos de homens mas logo em seguida param como se morressem e outro começava a brigar com o que estar matando

Os gritos não paravam nenhum minuto, tampo meus ouvidos tentando fazer parar, eram pessoas sofrendo e gritando por ajuda, eu não aguento mais, não aguento mais!

-- AAAAAAAAAH

Me levanto e ainda com os olhos fechados grito

Tanto o vento quanto os gritos param, abro meus olhos lentamente me deparando com centenas de corpos mortos ao meu redor

Olho pro lado e vejo um espelho, me vejo nele e... eu estava completamente suja de sangue, principalmente minha boca

-- Eu que fiz isso?

-- nós

Uma voz quente fala no meu ouvido, sinto um calor subir pelo meu corpo e acordo na biblioteca

Estava tudo normal como se nada tivesse acontecido, a sensação que eu tive lá não era de medo ou remorsos pelos mortos, muito pelo ao contrário

Eu queria mais, eu queria muito mais que aquilo...

-- O que você tanto procura?

Uma voz fala no pé do meu ouvido e sinto arrepios

-- Sukuna?

-- Estava esperando outra pessoa?

CONTINUA...

A Mulher De Ryomem Onde histórias criam vida. Descubra agora