13. Você não deveria ter feito isso

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O fantasma residente da Torre da Grifinória, Nick Quase Sem Cabeça, estava voltando de uma reunião particularmente longa do conselho de fantasmas e estava tomando um atalho pela parede da sala de aula de poções quando o ouviu.

— Fique quieto, Potter, ou terei de te dar algo para morder! — disse a voz de comando de Snape, vinda de baixo da porta do Mestre de Poções. Nick havia se desviado um pouco para dentro do escritório quando passava pela sala de aula e, inconscientemente, rompeu as barreiras que Snape havia colocado. Nick olhou para cima ao ouvir o barulho repentino enquanto passava distraidamente pela estante de livros, onde foi recebido com uma visão cujo choque quase o matou, bem, poderia tê-lo feito se ele já não estivesse morto.

O Professor Snape, respeitado (pelo menos pelos fantasmas de Hogwarts) Professor de Poções e Diretor de Hogwarts, parecia estar disciplinando Harry Potter, Aluno e Salvador do Mundo Mágico, da maneira mais incomum. De uma forma que, mais tarde, Nick pensou consigo mesmo, não parecia totalmente adequada.

O Sr. Potter estava esparramado de bruços sobre a mesa do diretor, com as calças puxadas para baixo e amassadas na parte de cima das botas. O diretor estava de pé atrás dele, com as mangas da camisa arregaçadas e segurando um par de suspensórios de couro escuro nas mãos (sim, Snape usa suspensórios nas calças, pode me agradecer depois!)

— Talvez você queira se preparar, Sr. Potter — disse Snape, antes de levantar o braço acima da cabeça.

Um estalo alto ecoou pela masmorra, seguido de um gemido gutural, e Nick decidiu que aquele era o momento de desaparecer.

— Bata-me com mais força — Harry sibilou, com o rosto pressionado contra a madeira polida, a respiração escapando em um suspiro agudo.

— Cuidado com o que você deseja, Potter — ameaçou Snape, com o lábio curvado em um rosnado. — Afinal, este é o seu castigo.

— Você é um monte de coisas, Snape, mas cuidadoso não é uma delas. Se eu quisesse ser cuidadoso, teria voltado para Ginny.

Mencionar Ginny era uma jogada arriscada, mas parecia ter surtido o efeito desejado e Harry logo se viu na mira de um golpe particularmente cruel.

— Com força suficiente? — perguntou Snape, enquanto olhava com satisfação possessiva o vergão vermelho que estava aparecendo ao longo da parte inferior do traseiro cor de pêssego de Potter.

— ...Mais ou menos — Harry conseguiu dizer entre arfadas de ar, com os quadris batendo inutilmente contra a madeira dura da mesa em uma tentativa de alívio.

— Se você sujar minha mesa, Potter, eu o farei lambê-la — murmurou Snape, inclinando-se sobre o corpo trêmulo de Harry para respirar em seu ouvido. A lã áspera da calça de Snape roçou a carne macia e brilhante do traseiro de Harry e ele gemeu de pena, virando a cabeça em busca da boca de Severus.

Parecia que Harry não era o único afetado por seu castigo; quando Snape encostou seu corpo ao de Harry, ele pôde sentir o pênis duro de Snape por entre as calças, roçando-lhe as bochechas. Os lábios de Snape pairaram sobre sua orelha enquanto ele sussurrava:

— As coisas que eu quero fazer com você, Potter.

Harry estremeceu, seu corpo se empurrando contra o de Snape por vontade própria, suas costas se arqueando pecaminosamente.

— Como o quê? — Harry ofegou, tentando se virar, mas impedido pelas mãos de Snape que o seguravam pelos pulsos.

Quando Snape falava, ele era descaradamente honesto, inconsciente em sua última tentativa de afastar Harry e assustá-lo. Uma pequena parte dele, a parte que não estava sendo controlada por seu pau, esperava que Harry mudasse de ideia, antes que as coisas fossem longe demais, antes que chegassem a um lugar do qual seria impossível voltar.

I mean, it's sort of exciting, isn't it, breaking the rules? | SnarryWhere stories live. Discover now