Prólogo

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    NÃO. NÃO. NÃO

Elain gritava em plenos pulmões enquanto era arrastada até o Caldeirão.

Feyre implorava ao macho que estava fazendo aquilo com ela. Implorava para parar. Nestha tentava se soltar das mãos que a imobilizavam e o macho de cabelos vermelhos tentou avançar na direção de Elain.

    NÃO, NÃO, NÃO

Ela perderia tudo que amava.

O artefato estava esperando ela, chamando por ela. Elain se debatia e esperneava enquanto tentava virar o Caldeirão. Gritava por ela, por sua irmã e por tudo que perderia.

Havia uma escuridão no liquido do artefato quando foi jogada dentro daquela obscuridade como um mar gelado.

Elain abriu a boca para gritar, mas o som não saiu quando o abismo que ela se encontrava cercou seu corpo humano e arrancava tudo que era dela.

A eternidade a devorava de dentro para fora.

Ela abriu os olhos aos prantos pela queimação em todo seu corpo e descobriu que havia cometido um erro ao fazer isso.

Os milênios passaram como uma torrente de água diante dos seus olhos. Elain viu a vida, morte, destruição e por fim a escuridão.

Enquanto se afogava em visões do Caldeirão, ele a subjugou tomando as memórias para si novamente, enquanto a Elain se debatia e gritava ao ficar cega momentaneamente para tudo o que ela presenciou.

     Ela perdeu tudo que amava.

Corte de Sonhos e Luz | elucien (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now