« Α, στους θεούς θα έπρεπε να απαγορεύεται να αγαπούν »

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- Nós só estamos preocupados com você, Dean.

- Vamos lá, não é de hoje que os deuses se apaixonam por humanos.

- Exato. E também não é de hoje que eles se tornam insanos por causa disso. - Os três irmãos trocaram um olhar.

- Eu vou ficar bem.

Dean sempre andou por Atenas - era quase um hobby. Ele levava sua harpa, e se sentava entre os mortais, permitindo que apreciassem seu som divino. Dean tinha deleite em mostrá-los uma boa música, contar-lhes uma de suas profesias, e amostrar sua arte. Não era por pouco que ele era tão querido entre os mortais; seu brilho seduzente e personalidade calorosa fazia encanto em todos.

E ele esperava que funcionasse com Castiel.

Isso tudo era muito novo para o deus - aqueles que desejava sempre estiveram a alcance, ele poderia ter o que ou quem desejasse, sem esforços. Porém agora, Dean estava vacilante em frente á porta da casa de Castiel, com carne animal fresca e abundante sob os braços. Tudo bem, ele estava muito orgulhoso disso, havia sido uma boa caça.

Algumas pessoas olhavam para ele com descrença, aliás, era um grande animal, e Dean sabia que a caça ali não era uma das melhores, pelo menos, não nesta época. Sam era padroeiro da boa caça, graças a ele a lua se tornava clara e a caça se tornava precisa, facilitando assim a fartura humana.

Ele apertou o animal nos braços, suspirando um sorriso levemente tenso. Levantou a mão e bateu à porta, o sol apreciável tocando as sardas de seu rosto. Quando a porta foi aberta e um par de grandes olhos azuis assomaram suas vistas, o sol se tornou um pouco mais caloroso.

- Olá.... - Castiel tombou a cabeça ao vê-lo, mas não deixando de sorrir adoravelmente para o homem em sua porta. - Dean...?

- Castiel. - Dean cravou os olhos nos oceanos a sua frente, um sorriso ardoso nos lábios. Cass não deixou seu olhar gentil, mas sua expressão se tornou surpresa ao ver o grande animal sob os braços do loiro.

- Oh, deuses, Dean. - Finalmente percebendo que o quadrúpede era realmente avantajado, Castiel se tornou apreensivo. - Coloque no chão! Seus braços, isso vai....

- Me machucar? - Ele sorriu, erguendo o veado. - Não é tão pesado quanto parece. - Cass não parecia acreditar, mas o olhar que Dean o deu era de alguma forma aliviador.

- Vejo que a caça foi boa. Meus parabéns, cervos são difíceis de caçar, principalmente nesta época. - Era tão completamente genuíno e inocente que Dean sentiu o peito se encher.

- Oh, sim, concerteza. - Eles se encararam por um breve tempo, os olhos atacamitas brilhantes contra os profundos azuis índigo. - Ei, lembra daquilo que me disse?

Cass tombou a cabeça, olhando-o. - O quê?

- Que se eu precisasse de algo...

- O que você precisa? - Ele logo sorriu de orelha a orelha, parecendo feliz ao poder ajudar em algo.

- Eu preciso que você acolha esse cervo, limpe-o, asse-o e o coma. - Castiel pareceu realmente confuso, olhando para Dean como se não entendesse o que ele havia acabado de dizer.

- Você quer que eu o prepare para você?

- Não, não. - Balançou a cabeça, sorrindo. - É um presente, você fica com ele.

Demorou um tempo para que o humano pudesse assimilar as palavras de Dean, mas quando pareceu fazer algum sentido a ele sua expressão se tornou grata. - Isso é adorável, Dean.

Oh, Dean sentiu seus corpo amolecer lentamente.

- Mas eu não posso aceitar. - Ele tinha aquele olhar compassivo no rosto.

- Por quê?

- Ah, Dean, eu não posso. Tenho certeza que deve ter sido difícil caçar e não quero que seu esforço seja em vão.

- Não é em vão, eu o cacei para você. - Cass arregalou os olhos fracamente e ele se tornou um pouco envergonhado; as orelhas atingindo um tom hibisco e os olhos caíram para os pés.

- Oh, assim.... Eu agradeço, Dean. - O deus não pôde evitar o largo sorriso. - Isso é gentil de sua parte, mas eu não tenho nada para...

- Para me dar em troca? - Dean sabia que tinha, mas ele não iria se apressar. - É um presente, é seu e não quero nada em troca.

- Se é assim. - Ele sorriu e Dean se sentiu doce. - Eu só aceitarei se você fizer algo.

- O que você quiser. - Deuses, ele não falava isso em vão...

Castiel sorriu ternamente, tocando-lhe o braço.

- Junte-se a mim na ceia esta noite. -

≪The Myth of Dean & Castiel ≫Where stories live. Discover now