Alexandrine Mantovani era uma médica brasileira refugiada no Kansas.
A Terra estava poluída, e somente os ricos sobreviviam o ar contaminado, em busca de uma condição de vida melhor a sua família, a brasileira aceita a vaga de emprego para ser pilo...
— Uma aeronave não tripulada, lembra quando estávamos em treinamento? Deixávamos algumas de reserva espalhadas por Pandora, e por coincidência, há uma perto daqui. — explicou a Mantovani. — Vamos atacá-lo com tudo que temos.
— Não brinca! Tá falando sério? — Trudy levantou-se abismada. — Uma vantagem.
— Como encontrou? — perguntou Jake sorrindo abismado.
— Eu achei um mapa velho aqui dentro, e... achei que seria útil. — ela gargalhou.
— Vamos acabar com eles! — Norm levantou a mão para todos baterem dando um toque.
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ALAN LENNON - SACRIFICE
Como uma médica, Alexandrine estava sozinha dentro do Posto próximo a Árvore das Almas, todos haviam saído para se familiarizarem aos planejamento de ataque. Inclusive Jake, Trudy e Norm em uma área afastada onde os clãs estavam abrigados.
Norm estava pintando a aeronave encontrada de Trudy de branco e azul, enquanto Trudy explicava como funcionava as aeronaves, como eles poderiam atacar, Jake traduzia aos clãs o que ela dizia.
Alexandrine ia sair para participar da reunião, mas sentiu algo molhar seus pés.
— Droga. — percebeu o que era aquele líquido, respirou fundo embaçando a máscara de oxigênio.
Pegou uma máscara reserva, e uma mochila, colocou somente uma alça no ombro.
Era mais ou menos trinta minutos de caminhada até o local aonde a tribo Omaticaya estava.
Por conta da atmosfera de Pandora, Alexandrine dilatou muito rápido do que na Terra, na Terra levaria horas o trabalho de parto, mas em minutos, o seu bebê estava implorando para sair.
— Droga, aguenta aí. — ela andava colocando a mão sobre a barriga.
Seu corpo soava, sentia as contrações em seu ventre, a sua barriga endurecer, sabia que ela ou o filho poderiam morrer a qualquer momento, e a chance de morrerem por complicações no parto eram maiores do que de ser atacada por alguma criatura do local.
Quando ela chegou, encontrou Mo'at fazendo sua oração na Árvore das Almas, onde não havia ninguém, senão ela.
— Mo'at! — gritou Alexandrine.
Mo'at reconheceu a voz mas se virou, e se assustou ao ver a figura humana quase caíndo no solo, ela arrancou sua lâmina para atacar a outra, Mo'at nunca tinha visto a forma humana de Alexandrine.
