Alexandrine Mantovani era uma médica brasileira refugiada no Kansas.
A Terra estava poluída, e somente os ricos sobreviviam o ar contaminado, em busca de uma condição de vida melhor a sua família, a brasileira aceita a vaga de emprego para ser pilo...
— Quem tá confundindo as coisas aqui é você. — as pupilas da brasileira se dilataram de ódio ao homem a sua frente. — E escuta, se eu tiver a oportunidade de matar você, eu irei matar. E não vou me arrepender.
— Vai matar o pai do seu filho? — sorriu levando a frase da mulher como piada. — E como vai fazer isso?
Ela piscou algumas vezes recuando-se para si mesma.
— Foi o que pensei. — Quaritch se levantou. — A hora que você estiver sentindo contrações, eu estarei aqui pra tentar lhe dar um conforto.
Sem prestar atenção na hora que ele saiu, tornou-se pensativa, iria xingar novamente quando a porta foi aberta, mas deu de cara com Trudy adentrando em seu quarto.
— Trudy. — disse assustada.
— Achei que aquele cuzão não ia sair daqui nunca. — a Chacon adentrou. — E aí, como 'cê tá?
— Na medida do possível. — respondeu sem humor. — O que você está fazendo aqui?
— Como o que eu 'tô fazendo aqui? — indagou cruzando os braços. — Eu quero saber quais são as ordens.
— Desde quando me tornei Coronel? — franziu o cenho.
— Desde que eu te nomeei. — jogou a pistola de Alexandrine na direção dela que a pegou assustada. — Ainda se lembra dos treinamentos não é? Mesmo grávida você tem uma elasticidade que eu sei.
— Trudy! — disse chocada.
— Babe, eu sei que você tem um plano, você sempre tem. Você e seu ex-marido. Então, eu tô aqui pra dar o apoio. Não me alistei pra assassinar gente inocente, muito menos fazer merda em outro planeta. — proferiu Trudy. — Olha, a sua aeronave Dalila Um Sete tem o mecanismo do satélite do Quaritch não captar no radar.
Alexandrine sorriu.
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— E aí chuchu, quanto tempo. — Trudy empurrou o carrinho para a área onde Jake, Grace e Norm estavam presos. — Por mim esses traidores não mereciam comer filé.
— Eles comem filé? Não acredito. Deixa eu ver. — o soldado aproximou-se para conferir.
Com cautela, Trudy aproximou dele.
— É, fica quietinho. — colocou a arma na cabeça do soldado. — Deita.
— Trudy?
Os prisioneiros perceberam a situação.
— No chão! — o soldado foi chegando mais perto do solo e recebeu um golpe na cabeça o desacordando. — Alex!
— Fala, bebês. — Alex pegou a arma do soldado desacordado no chão e prendeu-a no suporte da cintura.
Aproximou-se da cela e passou o cartão, digitando uma senha, que rapidamente liberou a cela deles.
— Nunca duvidei de vocês. — Grace disse ao sair do local.