Church

27.8K 2.2K 3.8K
                                    

ANTES DE COMEÇAR:

- Eu, particularmente, não me importo qual seja sua crença, religião e tal, se você está lendo isso, eu primeiramente agradeço, segundo, você está lendo porque quer, então não reclame do conteúdo tratado e de como eu o represento, você não sabe o final da história :)

-xx-

As notícias correm rápido pela pequena cidade de Doncaster. Vizinhos fofoqueiros, se quiser chama-los assim.

Logo depois da morte do antigo padre ancião da cidade, que foi uma grande tragédia para os fiéis da cidade, decidiram constatar de imediato outro padre. De Londres. Isso já faz dois meses, digo, a morte do velho padre Peter. E não foi surpresa, para poucos, quando a notícia de sua se espalhou pela cidade; o velho tinha oitenta e sete anos, o que eles queriam, um mestre dos magos ditando o sermão do dia para a igreja? Bom, acredito que sim.

A cidade era feita de fiéis, e quem não fosse de acordo com os ensinamentos daquele padre doido, era punido pelos cidadãos daquela cidade. Não punido do tipo, ser crucificado, ou jogado na masmorra, ou linchado em praça pública; não é para tanto. Mas a punição era a mais completa e odiosa rejeição de todos. Ignorância.

Mas quem disse que Louis Tomlinson se importava com o que os outros pensavam das suas ações? Ele era um completo desastre e ruína para a cidade, aos olhos do povo.

Mas na verdade, ele só era livre.

Sem crenças em um "ser maior", sem se preocupar em quantos Ave Maria rezar depois de chupar alguns caras, ou em quantos pai nosso rezar ao se curvar em um altar na igreja, depois de transar com um cara qualquer. Por favor, ele só se curvava para receber um pau em sua bunda, sem vergonha alguma. Ele era um cara livre de tudo. E rejeitado, mas livre.

A forma como vivia era completamente suja aos olhos da população da pequena cidade.

"Enquanto eu viver, na igreja jamais tu vais pisar, garoto doente", disse o padre Peter em alguma das vezes em que Louis fizera mais besteira, na porta da igreja. E bem, aquele velho já morreu.

Todos os curiosos, fiéis ou não fiéis, iriam à igreja recepcionar a chegada do novo padre. Um velho gordo nojento, era o pensamento daqueles considerados "sujos". E como eles estavam errados.

Já era fim de tarde quando um carro preto parou em frente à igreja da cidade, e de lá desceram dois homens. Os olhos curiosos ali por perto logo trataram de analisarem as figuras; um era de porte médio, vestia um terno preto com uma camisa preta por baixo, a calça que ele usava era ridiculamente apertada para alguém tão arrumado e bem aparentado como ele estava, mas mesmo assim ficava uma boa combinação; seu rosto era marcado com forte traços, as sobrancelha em delineadas e grossas, seus olhos cor de âmbar, com cílios de dar inveja em qualquer mulher, as maçãs do rosto eram salientes, femininas para um rosto tão exótico, uma boa combinação. Seu cabelo meticulosamente penteado em um topete bem feito, e sua boca... Era uma coisa linda, maravilhosa, deliciosa, aos olhos de Louis. Mas foi o outro cara que o chamou mais atenção. Aquele cara parecia um anjo, com traços de diabo; seu rosto suave com traços brutos, a mandíbula apertada, os olhos verde-claros, sua boca cheia e vermelha, tão linda. Suas roupas não eram diferentes da do outro cara, mas porra, que pernas lindas ele tinha.

Quando o reverendo Steven apareceu na porta da igreja, e desceu as escadarias para cumprimentar os dois, logo se virou para o pequeno público formado ao redor dali.

- Apresento-lhes o novo padre de nossa igreja, padre Harry Styles - gesticulou para o rapaz de olhos verdes, ao lado do cara aspirante a modelo.

A igreja nunca pareceu tão tentadora.


ChurchOnde as histórias ganham vida. Descobre agora