Um calor nostálgico mais uma xícara de teoria...

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Estava quase na hora de ir para o colégio.

— Puta que pariu. — Levantei da cama e comecei a correr pelo quarto desesperadamente enquanto juntava as coisas espalhadas por tudo quanto é canto. Já saindo de casa, eu corria o mais rápido que podia tentando arrumar a porcaria da gravata que usávamos junto com o uniforme.

Por sorte eu consegui chegar faltando cinco minutos então aproveitei para olhar se tudo o que eu precisava estava ali, mas é claro que não estava, seria MUITA sorte se eu não tivesse esquecido nada.

— Porcaria eu esqueci o meu lanche e eu to sem dinheiro aqui. — Reclamei baixinho comigo mesmo enquanto fechava a bolsa, eu teria que voltar para casa caso sentisse fome e assim não poderia participar das atividades do clube. — Inferno de vida.

Senti alguém passando por mim mas apenas ignorei, eu estava irritado demais comigo mesmo para dar bola para um estranho, então algo me cutucou, ou melhor, alguém. Direcionei meus olhos a tal pessoa e pude ver Nishinoya e Hinata ali parecendo duas criancinhas prestes a pregar uma pegadinha, era um pouco fofo.

— Sugawara quer nos encontrar depois da aula! — Hinata começou falando animado e eu não entendi.

— Mas a gente vai se ver no clube, não tem muito sentido nisso. — Falei olhando eles com uma cara confusa.

— Não, não, ele quer que só nós três esteja na sala dele depois da aula. — Noya tentou explicar como se fosse óbvio e eu apenas acenei com a cabeça.

Para o meu desgosto o sinal avisando que a aula ia começar tocou, como se o destino estivesse conspirando contra a minha pessoa, teríamos uma prova surpresa de língua inglesa, fala sério aquele dia estava ficando ridículo de azarado. Depois de muito estresse, o intervalo finalmente havia chegado e minha barriga reclamava de fome. No final eu fiquei sentado no pátio com a maior cara de otário e com muita fome.

— Ei Yamaguchi, que cara é essa? — Um arrepio familiar passou por mim e eu reconheci na hora quem era.

Olha só o que temos aqui...

— Nada, não precisa se preocupar. — Falei fechando mais a cara e Tsukki me olhou estranho, ele iria falar algo mas a minha barriga decidiu que seria melhor o interromper e fez um som bizarro e alto.

Só pode 'tá me zoando, fala sério...

— Você está com fome? — Ele perguntou me olhando sério, ok eu me senti levemente intimidado. — Se quiser posso pagar um lanche para você...

Outro som alto vindo da minha barriga, naquele momento eu só queria morrer de vergonha.

— Se eu negar, você vai não ignorar não é? — Eu perguntei e ele acenou com a cabeça. — Ok então eu aceito... — Falei sentimento meu rosto esquentar e pontadas de vergonha na barriga.

— Fique aqui, eu já volto. — Ele saiu, me deixando sozinho com a minha fome, minutinhos depois eu ouço passos de alguém se aproximando e me surpreendo ao ver que não era o Tsukki mas sim...

Tooru? Oikawa Tooru? — sussurrei e ele abriu aquele sorriso conquistador que ele tinha, e lá vamos nós.

Yama! Já faz bastante tempo não? — Ele perguntou e se sentou ao meu lado no banco onde eu estava. — Digo, um ano é bastante tempo para mim! Desde que eu cheguei aqui em Karasuno e descobri que você estava aqui, sempre tentei falar com você!

— Jura? — Perguntei um pouco chocado e ao mesmo tempo tentando manter a minha pose neutra. — Você foi transferido para cá?

— Sim! Eu estava um pouco irritado já que tive que mudar de colégio do nada mas...— Ele olhou para os meus olhos e segurou meu queixo delicadamente usando os dedos. — Parece que as coisas vão ficar interessantes...

O meu "Gato de Schrödinger". [ Tsukkiyama ]Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz