4.

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Brenda;

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Brenda;

Richarlison acenou para mim, me chamando para subirmos. Eu queria eternamente gritar que não, só por hoje, já tinha passado muita vergonha na frente desse cara, mas, era Richarlison. Como eu diria não para o RICHARLISON?

— Então... - tentou puxar um assunto. — Tá nervosa?

— Com o que?

— A apresentação. É daqui uns 3 dias, né?

— Ah! Sim. É. - suspirei. — Estou nervosa, mas não posso estar, então não gosto nem de pensar nisso.

— Claro que 'cê' pode ficar nervosa mano. Você vai dançar na frente do mundo inteiro. - deu uma empurrada com o corpo em meu ombro.

— Obrigada por me lembrar, aliás - ri.

— Desculpa, Dinha.

— Relaxa. - imitei sua ação. — É que eu geralmente mantenho as garotas calmas, então tento não mostrar quando 'tô' assim, muito nervosa.

— Não precisa colocar essa responsabilidade nas tuas costas, não. Você tem o direito de se sentir assim.

— Eu sei, só é inevitável.

Entramos no elevador juntos. Continuei inalando aquele perfume que Richarlison exalava. Eu já tinha ouvido que jogadores de futebol te fazem se apaixonar apenas pelo cheiro deles, e acho que acabei de confirmar isso.

— 'Cês' são boas. - coçou a nuca.

Apertei o botão de número 8, então o elevador se fechou.

— Valeu. - respondi tímida.

Ficamos em silêncio por alguns segundos. Eu não tinha ideia do que falar com ele sem que eu fizesse papel de boba, então preferi não falar nada. Antes um silêncio constrangedor do que passar vergonha na frente dele. Mas o silêncio durou bem pouco, já que Richarlison logo puxou assunto novamente.

— Porque que 'cê' me curte?

Travei na hora. Contei 1, 2 e 3 na minha mente. Será que eu estava ouvindo errado?

— Tipo... - continuou. — Eu 'tava' lá ouvindo você falando de mim. Mas ainda não entendi como alguém como eu chamou a sua atenção.

— O que quer dizer? - perguntei. Eu realmente não estava entendendo onde ele queria chegar.

— Eu não sou nenhum Brad Pitt - ri da forma que ele pronunciou o nome. — Então não entendi porque você gosta de mim.

Acho que eu o encarava com uma expressão terrivelmente confusa sobre a pergunta, já que ele logo continuou a dizer:

— Desculpa a pergunta, é ridícula.

— Tudo bem. - encostei de leve em seu ombro. — Quer que eu seja sincera? - ele assentiu. — Gosto que você é um cara empático, gentil e respeitoso. A coisa mais linda que conheci sobre você foi seu coração. Mas, você também é lindo, então nem vem com essa.

𝐌𝐄𝐒𝐒𝐈𝐋𝐀 - Richarlison Andrade.Where stories live. Discover now