𝐁𝐫𝐞𝐧𝐝𝐚 𝐌𝐚𝐫𝐪𝐮𝐞𝐳𝐢𝐧𝐞 é irmã gêmea da famosa atriz e modelo, 𝐁𝐫𝐮𝐧𝐚 𝐌𝐚𝐫𝐪𝐮𝐞𝐳𝐢𝐧𝐞.
Apesar de tudo, ao contrário da irmã, Brenda decidiu seguir uma carreira a mais, a de dançarina. A dança era sua vida.
Após seu grupo ser cha...
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— Que merda. - eu disse em tom baixo, pelo menos eu acho.
Me perdi nos olhos daquele cara, aquele safado ainda teve a coragem de sorrir ainda mais para mim, me deixando completamente sem o que fazer.
— E agora, Dinha? - Luiza me perguntou, tentando manter a calma.
Essa interação entre nós duas deve ter durado uns 3 segundos, mas parecia ter sido uns 10 dias. Só consegui voltar a mim quando ouvi a voz de Antony.
Espera. Antony?
— Iae, beleza? - nos cumprimentou.
— Oi. - foi só o que eu disse.
Balancei a cabeça por um segundo, eu precisava voltar para o controle do meu corpo.
— Chega aí. - ele continuou.
Encarei minhas amigas que estavam um pouco longe, elas também estavam paradas como estátuas, sem entender o que estava acontecendo ali. Fiz um aceno com a cabeça para irmos em direção aos garotos.
Sinceramente, não sei de onde tirei essa coragem.
Aproveitei que minha mão estava entrelaçada com a de Luiza e a puxei. Ela tomou um susto e grunhiu baixinho, mas me seguiu.
Tentei manter a postura, fingir que não estava nervosa. Mas, a cada passo que eu dava parecia que minhas pernas ficavam cada vez mais bambas. Encarei cada um naquele sofá. Casemiro, Antony, Lucas, Martinelli, Ederson, Vini e Richarlison.
Como eles conseguem ser tão bonitos assim? Os cara parecem esculturas de cera.
— Senta aí, Marquezine. Fica de boa. - Richarlison pronunciou de um jeito descontraído.
— Vocês me conhecem? - perguntei assustada, me posicionando na beirada do sofá com Luiza.
— Ala, a mina esqueceu que é famosa. - Antony disse.
Meu Deus, eu realmente me esqueci disso. Eu acho que deveria estar parecendo uma barata tonta no momento.
— Você é a Bruna ou a Brenda? - Casemiro perguntou. — Perdão perguntar.
— Sério que 'tá' me confundindo, Casé? - perguntei fingindo estar ofendida.
— Dinha! - Casemiro se lembrou depois que eu disse o apelido pelo qual eu sempre o chamei.
Casemiro odiava esse apelido, mas eu nunca parei de chamá-lo assim. Ele dizia "Dinha, vão achar que eu sou a Regina (Casé)". Com o tempo, ele foi acostumando, e simplesmente me deixou ser feliz.
Eu e ele havíamos criado uma boa conexão, assim como eu criei com os outros jogadores que conheci na época que Bruna namorava o Neymar. Eu saía mais com eles do que Bruna, mas a realidade é que éramos muito extrovertidas, e os garotos se sentiram confortáveis em manter uma amizade com a gente.
