[EM ANDAMENTO]
Todos os dias Finney Blake fugia de seu quarto, levando despercebido por seu pai que estava em um sono profundo no sofá da sala enquanto algum seriado antigo era reprisado. Pegava sua bicicleta velha nomeada 'magricela' pelas inúmera...
ola leitores ! Finalmente atualização, hein? Peço perdão pela demora, a semana foi cheia. Quero agradecer a todos por acompanharem, votarem e comentarem em drpr. A história está chegando em mais pessoas e isso me deixa muito feliz, de verdade ! DRPR BATEU 2K E EU TÔ MUITO MUITO FELIZ!!!!!!
capítulo com índices de violência física e verbal. Se você é sensível a algum destes assuntos, recomendo não ler este capítulo.
não se esqueçam de votar e comentar, isso deixa a autora aqui feliz e animada! Amo ler os comentários de vocês, me divirto horrores!
boa leitura 😁
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A suave melodia reverberava pelo cômodo fechado, flutuando diretamente para os ouvidos sensíveis do garoto esparramado sobre o colchão macio e cheiroso. Finney respirava profundamente enquanto mantinha o olhar fixo nas palavras escritas na letra redonda e caprichosa, refletindo sobre o que aquilo poderia significar e o que a pessoa que escreveu queria dizer.
A Teenager In Love — Dion & The Belmonts tocava pelo rádio, fazendo com que Finney cantarolasse baixinho em resposta para a melodia. Riu consigo mesmo, definitivamente sua voz não era apropriada para canto, ele seria um artista falido caso quisesse viver do ramo musical.
Música.
Essa palavra desencadeou lembranças ao garoto, lembranças felizes, de quando ainda era um pequeno menino. Um sorriso triste tomou conta de sua expressão, fazendo com que suspirasse baixinho e deixasse a carta sobre o acolchoado, carinhosamente. Levantou-se, olhando em volta, seu olhar de repente fixando-se sobre uma caixa velha acima de seu guarda-roupa.
Franzindo as sobrancelhas, Blake caminhou até lá, analisando o objeto que parecia ser feito de madeira. Não era uma caixa convencional, na verdade, estava mais para uma antiguidade. De repente uma onda de curiosidade tomou conta do corpo do garoto, que ansioso, puxou uma cadeira rotatória para que pudesse subir, sorrindo quando teve a caixa antiga em suas mãos trêmulas.
Finney desceu da cadeira com muito cuidado, caminhando até a cama com seus olhos fixos no objeto em suas mãos. Calmo, desfez o laço que prendia a tampa decorada com uma arte claramente feita a mão, provavelmente por uma chave de fenda ou algo pontudo o suficiente para que pudesse riscar uma superfície dura. As sobrancelhas franzidas mostravam sua curiosidade, a sigla "SB" enfeitava a tampa da caixa. Finney sentiu o coração acelerar dentro de seu peito quando, lentamente, destampou o objeto e teve o vislumbre do conteúdo de dentro.
Puta merda.
Seus olhos encheram-se de lágrimas não derramadas, um sorriso triste surgindo em seus lábios fez com que ele ficasse lá, paralisado. Finney podia ver as inúmeras e diversas fotos ali, fotos da família que pertencia. Fotos de uma família que um dia foi completa, feliz.
