Um dia desses você vai precisar se defender

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ola leitores 😁 fiquei muito muito feliz com os comentários do prólogo, li todos e estou me esforçando para responder todos também!! Novamente venho aqui para deixar um aviso:

no prólogo e no primeiro capítulo (esse) Finney e Robin tem doze anos de idade, a partir do próximo capítulo eles já estarão com dezesseis anos e no primeiro ano do ensino médio, ok? Para não deixar as coisas confusas.

capítulo com índices de violência excessiva, bullying e agressão psicológica. Caso tenha algum tipo de gatilho com qualquer assunto citado acima, o recomendado é não ler !!!!!

votem e comentem, além de engajar a obra você deixa uma autora feliz e determinada a continuar a escrever!!! Boa leitura, aproveitem.

                        

                        

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Finney caminhava desleixadamente pelas ruas pacatas e silenciosas de Denver e embora seu ritmo estivesse calmo, seus passos eram longos e pesados, tornando a caminhada rápida e até mesmo relaxante. Mantinha os olhos baixos enquanto sua mente nublava, era como se todos os seus pensamentos tivessem evaporado e em sua cabeça estivesse somente o longo e vasto vazio.

Era uma segunda-feira chuvosa, arriscaria dizer que no final do dia uma trovoada intensa cairia sobre a pequena cidade, assustando aqueles que temiam por suas vidas. Patético. Era só água, água que caía das nuvens. Tudo bem que raios e trovões poderiam matar, mas ficar tão apavorado por isso? Era besteira em sua concepção.

Finney gostava da chuva, trazia-lhe uma sensação de conforto esquisita. Era como se a cada pingo d'água que escorria dos céus chegasse ao solo, uma parte de seu coração se reconstruía pouco a pouco. Além do mais, a chuva lembrava-lhe um certo mestiço de madeixas escuras e bagunçadas.

Robin.

Sua face pegou fogo quando o garoto invadiu seus pensamentos, tomando conta de toda a sua mente vazia e opaca. Robin era como as flores coloridas da primavera que amontoavam-se ao chão, era como o calor do sol que queimava sua face pálida nos dias quentes, era como a suave brisa do outono que bagunçava seus cabelos. E principalmente, era o toque gélido que arrepiava-lhe a pele quando tocado, assim como os flocos de neve do inverno que caiam sobre a terra.

Robin era todas as estações em uma só pessoa, e nada poderia ser mais bonito e encantador do que ele.

Dois dias haviam se passado desde o acontecido na casa da árvore, céus, dois dias em que havia dado seu primeiro beijo. Um arrepio traçou as costas de Finney ao se lembrar da sensação de ter os lábios do Arellano pressionados contra os seus, aquela memória perseguiria-o até o último dia de sua vida. Ele estava tão nervoso, ignorou todas as ligações de Robin ao telefone de sua casa, por hesitação e muita, muita timidez. Tinha medo do que o garoto poderia dizer, muitas possibilidades e situações passaram por sua mente só naquele momento.

De Romeu Para Romeu | Rinney Donde viven las historias. Descúbrelo ahora