Your Filters (Minsung)

Your... Christmas?

Era dezembro e véspera de Natal. Minho, após descobrir que seus pais iriam viajar sem ele, não queria passar o Natal sozinho então resolveu convidar seus amigos e namorado para passarem a data comemorativa em sua casa. E, apesar de ser um dia especial, Han Jisung não estava nada feliz.

— Olha, Lee Minho! Eu espero muito, muito mesmo, que essa festa seja incrível! — Falou irritado — Porque se você me fizer sair nessa neve congelante, deixar de passar o Natal com minha mãe e vestir essa fantasia de rena ridícula atoa eu vou te enfiar o chester inteiro goela a baixo!

— Relaxa, Hannie. Vai ser legal, garanto! — O Lee sorriu o mais confiante possível, mesmo que estivesse morrendo de medo, já que não duvidava nada que Jisung realizasse o que apresentou na ameaça se possível.

Os dois namorados caminhavam agasalhados lado a lado com sacolas de compras em mãos. Tinha nevado e o dia estava bastante frio. Tudo o que Jisung mais queria era estar debaixo de suas cobertas, mas Minho o pediu — na cabeça do loiro, obrigou — para que o ajudasse a comprar algumas coisas que tinha esquecido para a festa incluindo algumas fantasias. Apesar de todos os amigos contribuírem trazendo alguma comida ou sobremesa para ajudar, Minho não confiava muito em nada que não fosse cozinhado por Felix, por supervisão de um adulto ou comprado, afinal seus amigos não tinham lá um bom histórico de culinária. Então, estava comprando mais algumas coisas para casa além das coisas que sua mãe havia deixado pronto de antemão com medo do filho queimar suas panelas.

(...)

Dia 25. De um a um, os meninos foram chegando à casa do Lee. Os primeiros a chegarem foram os dois australianos Felix e Bang Chan. Com um grande sorriso no rosto, Felix trazia duas vasilhas com seus clássicos cookies e brownies. Bang Chan até tentou cozinhar algo, mas acabou se distraindo e queimou a sobremesa que estava preparando — mesmo que essa sobremesa em específico levasse apenas um ingrediente a se preparar no fogão —, então se contentou em comprar algumas bebidas. Depois veio Seungmin e logo após Changbin, trazendo comidas que eles mesmo prepararam — apesar de Minho ter quase certeza de que quem preparou a torta foi a mãe do Seo e que ele não queria admitir. Como Jisung e o Lee já estavam na casa, faltava apenas Hyunjin e Jeongin.  Os quatro garotos, sem o que fazer, conseguiram aborrecer Chan e Felix com piadinhas que já estavam de saco cheio de ouvir.

— Hey! — Falou abrindo a porta de uma vez, pouco se importando se a casa era dele ou não para ter liberdade o suficiente para fazer isso — Iae gente!? — Disse aparecendo na sala.

— Ei cabeludo! Nunca te ensinaram que entrar nas casas alheias assim é falta de educação? — Falou o azulado entrando com as mãos nos bolsos frontais da calça.

— Cala a boca, pirralho!

Apesar da relação de Hyunjin e Jeongin ter melhorado bastante, eles ainda não haviam deixado sua relação de “gato e rato” e continuavam a se provocar sempre que possível. Ninguém entendia a relação daqueles dois, era coisa deles afinal, “coisa de doido” como costumavam chamar todos. Os dois, assim que avistaram Felix e Bang Chan sorriram.

— FELIX Navidad a todos! — Disso o loiro de cabelos compridos se jogando no sofá para abraças os amigos.

— Merry CHRISmas amigos! — Jeongin disse sorrindo abertamente.

 Felix e Chris nada fizeram a não ser revirar os olhos e emburrarem ainda mais o rosto. Não era a primeira vez que ouviam aquela piada no dia e pensaram errado ao acharem que pelo menos com os amigos estariam livres das piadas de tio. Os garotos brincaram de jogos de tabuleiros até eletrônicos, e definitivamente não aguentaram esperar até meia noite para comerem já que quando deu nove horas restavam poucas coisas da ceia. Em um momento de oportunidade, Minho pegou Jisung e catou seus gatos que estavam espalhados pela casa, os levando até seu quarto. Quase vestindo a fantasia de Jisung a força, se arrumaram para começarem o “amigo secreto”, com o Lee fantasiado de Papai Noel, o Han de rena e os gatos de duendes, apenas para fazer graça. Com um pequeno saco vermelho em mãos — saco este que estava com os presentes que seus amigos haviam entregue antecipadamente para si — Minho seguiu para a sala rindo da cara brava do namorado.