EM HIATO - Prefácio de um amor - Série Santuário 3.5

Recado da Nina

Senhoras do Santuário,

Minhas outonais saudações!

Queridas, sei que aguardam o capítulo para amanhã, SEXTA FEIRA, mas ele ainda não está pronto, me perdoem!

Como mencionei no grupo do facebook, levei três dias somente para terminar a primeira página do capítulo! ;o

Kiron e Isadora estão falando comigo a conta gotas, rsrsrsrsrs

Peço desculpas, de coração!

Mas para me redimir, posto um spoiler especial para vocês (sujeito a pequenas mudanças após revisão).

Beijos

Nina Reis

***********************************************************

SPOILER

...

"Ela era quase uma menina!" - Kiron pensou completamente atordoado.

A bailarina trajava um vestido branco, justo na parte de cima, com um decote que marcava os seios do tamanho perfeito para encher a mão de um homem. O tecido delineava a cintura delicada, com um abraço de um amante.

"Conseguiria abraçar aquela cintura diminuta com um único braço" - pensou, sem conseguir conter sua exploração.

Continuou seu escrutínio, percorrendo todo o corpo moreno com o olhar. O vestido se abria em uma saia rodada que terminava uns quatro dedos acima do joelho. O branco do vestido, em contraste com a pele cor de café acendera todas as terminações nervosas de seu corpo, que mesmo sob os sinais de perigo, queimava por ela.

A fome por ela queimava sua pele e ele literalmente engolira em seco.

Kiron tratou de ignorar os alarmantes sinais de seu corpo em resposta à proximidade da mulher que dançava com a beleza e intensidade de uma divindade. Não deu atenção às mãos que ardiam no desejo explorarem a pele que, mesmo a distância, parecia macia como as pétalas de uma flor.

"Poderia apostar que Isadora cheirava a flores" - disse para si mesmo, atento ao movimento em torno dela.

As pessoas a cumprimentavam com palavras de carinho e admiração, parabenizando-a e aos demais artistas, pela performance sublime. Pela maneira delicada e repleta de reverência com que contaram a história de amor.

Sorrindo, a bailarina agradecia aos cumprimentos, fazia comentários divertidos e ouvia atentamente cada pergunta e as respondia com delicadeza.

Com a visão periférica, percebeu o momento em que o líder da equipe 1, dava um novo sinal, dessa vez quase imperceptível, ao espanhol. Sem se mover, ou demonstrar que o fazia, seus olhos esquadrinharam o estabelecimento e identificaram os pontos onde os demais homens da equipe se faziam presentes, porém "invisíveis".

"Caralho!" - Xingou ao sentir um gelado e sombrio calafrio percorrer suas costas.

Ira, crua e perigosa, queimou em seu interior ao compreender que o objetivo de missão era proteger Isadora Baptista.

Por esse motivo o francês, o árabe e o nórdico permaneciam ocultos. Para estarem mais próximos a bailarina, sem chamar a atenção do público e da própria Isadora que, tudo indicava, não desconfiava que sua vida estivesse em perigo.

"Porra" Xingou em silêncio.

Em um misto de ira e choque, constatava que a cobertura aos Baptistas no hall do teatro e durante a apresentação, tratava-se de uma ação preventiva, caso o inimigo decidisse atingi-la através de um dos membros da família.

"Merda" - Praguejou...

AGUARDEM!!!