Capítulo 1

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*** Eduardo ***

Esse é começo da nossa história... é o começo da nossa nova história...

Ela vem correndo até mim sorrindo e se joga nos meus braços, eu a abraço e a rodo no ar! EU TE AMO!!! Grito com todas as forças no meio desse vale de rosas!!!

Me ajoelho em frente a ela, e tiro as alianças do meu bolso.

- Você aceita se casar comigo Mariana?

Ela sorri, mas de repente seu semblante vai se fechando...

- NÃO! (Ela diz e sai correndo me deixando aos prantos no chão)

Então acordo de mais um desses pesadelos que se tornaram constantes....

....

Após ter descoberto que a suposta morte da Mariana foi tudo uma armação de alguém que eu nem imagino quem seja, mas que deseja se vingar de mim, tudo mudou!!! Agora eu quero descobrir o que realmente está acontecendo e me vingar...

Foi um alivio descobrir que a Mariana não morreu, mas por outro lado eu estou apavorado em saber que um "inimigo" meu está fazendo-a de refém. Eu não consigo nem imaginar isso, e o pior é que eu estou de mãos atadas, não sei como achar esse cara, não sei quem é, o que ele faz, ou o que eu fiz de tão ruim para ele a ponto dele fazer isso.

Por mais que eu não me envolvesse com nada ilícito, ou arrumasse inimigos, eu sempre tive medo de ter um ponto fraco e ser descoberto, e não demorou para que percebessem que a Mariana é o meu ponto fraco.

O que me deixa intrigado é que essa pessoa deve ser próxima de mim, porque como saberiam que a Mariana estaria no hospital?

Estou sentado no meu escritório esperando que a Carolina e o Luan cheguem... Eles estão me ajudando a tentar descobrir o que está acontecendo.

Recebi mais algumas ligações do idiota que está com a Mariana, mas nada que me ajudasse a descobrir como encontrar ela.

Não tenho como envolver a policia por dois motivos, o primeiro é que para todos a Mariana está morta! Como dar parte do desaparecimento de uma pessoa que está morta? E o segundo motivo é que ele está me chantageando, e eu não posso deixar que ele faça nada que possa machucar ela, não consigo nem imaginar o que ele possa estar fazendo com ela...

Meu telefone da mesa toca e atendo já sabendo que é minha secretária.

- Oi Aline.

- Chefe, seus convidados chegaram.

- Fale para que entrem.

- Ok!

Estou em pé com as mãos no bolso olhando para a janela avistando os prédios ao redor, pensando em algum plano que possa me ajudar a encontrar a Mariana, quando eles entram na sala.

- Oi Eduardo, como você está? (Carolina vem até mim me cumprimentar)

- Estou me recuperando e com sede de vingança... Porque o Ricardo não veio? 

- Ele pediu desculpas, teve um compromisso de ultima hora, mas disse que está a disposição para ajudar no que for preciso!

- Obrigado!

Olho para o Luan, que ainda não me cumprimentou, está olhando em volta da minha sala. As coisas com ele ainda estão estranhas, mas resolvemos nos unir pelo bem da Mariana. Aceno para ele e ele acena de volta.

- Desculpe fazer vocês virem até aqui, mas eu preciso da ajuda de vocês. Estou passando as noites em claro para tentar bolar um plano para descobrir quem está com a Mariana, mas sinceramente eu nem sei por onde começar.

- Eduardo, não precisa se desculpar, a Mariana é minha amiga, e eu vou fazer tudo o que for preciso para ajudar ela. (Agradeço balançando a cabeça)

- A Mariana é minha noiva, quase esposa! Eu não deixaria de estar aqui por nada! (Abriu a boca pela primeira vez só para falar merda, que cara babaca esse Luan, mas preciso me controlar por que preciso da ajuda dele também. Apenas lanço um olhar de fúria para ele)

- O meu palpite é que essa pessoa que sequestrou a Mariana te conhece bem (Carolina começa falar quando percebe que o clima ficou estranho)

- Eu penso o mesmo, mas quem pode ser? Eu posso contar nos dedos de uma única mão as pessoas que são próximas de mim e você é uma delas. 

- Tá insinuando que eu tenho alguma coisa a ver com isso? (Carolina diz irritada)

- Não! não acho que seja você!

Ouço uma batida na porta e peço para entrar. Aline entra e nos serve café, enquanto conversamos e depois sai da sala.

- E seus funcionários, você confia neles? Ou melhor, você confia nela? (Carolina, diz se referindo a Aline)

- Ela nunca me deu motivos para desconfiar de alguma coisa. Mas ninguém está descartado. E você Luan, vai nos falar onde escondeu a Mariana? 

- Cala boca Eduardo! Lembrando que isso é tudo sua culpa, afinal foi por causa de você que sequestraram ela!

- Pode parando vocês dois, não viemos aqui para isso! Eduardo que horas iam te ligar?

- Faltam 5 minutos. Vou tentar arrancar alguma informação dele, vocês fiquem em silêncio, ele não pode saber que mais alguém sabe disso.

Ficamos esperando o telefone tocar, até que finalmente toca e eu atendo no viva voz.

- Alô.

- Eduardo! Como tem passado?

- Contando os dias para te encontrar! (Ele sorri debochado ao fundo)

- Não vai me apresentar seus amigos? (Olho para cara do Luan e da Carolina levantando as mãos confuso)

- Como você sabe que eu não estou sozinho? 

- Eu sei tudo sobre você, não se atreva a fazer nada idiota. Eu não gostaria de machucar a nossa doce Mariana.

- Nossa é o Cacete! Não se atreva a encostar um dedo nela seu Filho da P... (Carolina me segura e me pede para manter a Calma)

- Aqui é a Carolina que está falando, qual é o seu nome?

- Vicente minha querida, é um prazer ouvir você! (Carolina sorri ao conseguir o nome dele)

- Quanto você quer para soltar a Mariana? (O babaca do Luan pergunta, como se eu já não tivesse feito isso antes)

- O corno assumido resolveu falar! (Não consigo disfarçar o sorriso, e o Luan ficou furioso)

- Você quer alguma coisa em troca, senão porque estaria me ligando? (Digo retomando a conversa com ele)

- Ahaaa Eduardo, você não sabe de nada... eu estou apenas brincando de gato e rato com você!

- Eu vou te achar, independente do buraco que você se esconde. Onde está a Mariana, me deixa falar com ela?

- Mariana, minha princesa, vem aqui um minuto (Ele fala e meu coração gela) O que você acha de darmos um passeio hoje? - Eu adoraria (Ela responde e escuto a voz dela)

- MARIANA... MARIANA... (Começo a gritar para ela me ouvir, mas ele desliga o telefone)

Sento na minha cadeira frustrado e passo as mãos no cabelo!

- A gente vai encontrar ela Eduardo, fica calmo! (Carolina fala me consolando)

- Ela não estava com a voz de alguém que parecia estar presa (Luan diz e a Carolina concorda)

- Você conhece ou já conheceu alguém chamado Vicente? (Carolina pergunta)

- Não! Nunca ouvi esse nome antes.

- Ou seja, continuamos no mesmo lugar que estávamos antes (Luan fala e concordamos)












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