[𝟎𝟏𝟏] 𝐛𝐥𝐨𝐨𝐝, 𝐬𝐰𝐞𝐚𝐭 𝐚𝐧𝐝 𝐭𝐞𝐚𝐫𝐬

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capítulo onze;sangue, suor e lágrimas

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capítulo onze;
sangue, suor e lágrimas

    YELENA ACORDOU EM um sobressalto, suor escorrendo por toda a sua têmpora

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    YELENA ACORDOU EM um sobressalto, suor escorrendo por toda a sua têmpora. Não sabia se o que tinha acabado de ver era somente um pesadelo, ou uma visão de algum lugar.

    Desde o episódio da noite passada, a garota não conseguiu pregar os olhos nenhuma vez durante toda a noite. Eram sempre as mesmas imagens; uma garota gritando, uma escuridão sem fim e um monstro enorme de carne humana.

    Yelena seguiu em passos rápidos em direção ao banheiro, o gosto amargo da bile subindo por sua garganta, fazendo-a despejar tudo o que tinha no vaso sanitário. A ruiva se encarou no espelho, havia olheiras ao redor de seus olhos, e sua aparência parecia cada vez mais mórbida. A garota levantou a blusa com cuidado, examinando a extensa cicatriz localizada no meio dos seus seios. Yelena correu os dedos por ali, sentindo algo se agitar em seu interior, formando uma sombra negra por onde ela passava o indicador.

    Seu peito doía, como se o que estivesse ali dentro tivesse anseio para sair o mais rápido possível. Ela se encarou no espelho, observando a nuvem escura que se estendia atrás de si, murmurando sons que a garota não conseguia decifrar. Seus ouvidos doíam tanto que foi possível sentir o líquido quente do sangue escorrer por eles. A pressão era esmagadora, sugando todo o oxigênio do ar. Yelena gritou.

    O espelho se partiu em inúmeros cacos de vidro, indo de encontro ao chão. Não importava o que ela fizesse, a sombra daquele monstro insistia em a perseguir.

    A menina saiu correndo do banheiro, respirando fundo ao notar que não havia ninguém em casa. Apenas um bilhete pequeno pregado na geladeira. Fui a casa do Hopper, já volto. Beijos, Joyce.

    O telefone tocou, atraindo a atenção da menina. Yelena caminhou em passos lentos até que o aparelho estivesse em seus ouvidos doloridos.

    — Yelena? Está aí? É urgente!

    A voz de Onze parecia suplicar do outro lado da linha, enquanto o agito dentro de seu peito aumentava cada vez mais.

    — Onze? O que foi?

𝐃𝐔𝐒𝐓 𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐈𝐍𝐃, steve harrington Where stories live. Discover now