Hayla Stagg não era uma garota perfeita, mas também não passava despercebida. Ela era apenas uma jovem determinada a viver a vida do seu jeito, sem se deixar levar pelas preocupações e, por um tempo, estava conseguindo. No entanto, como todos sabem...
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Nossa vez
Sexta feira, da semana seguinte, durante o horário de aula, o diretor chamou todos ao ginásio e fez um discurso sobre como devemos nos cuidar e como ele está preocupado com todos. A parte boa é que todos foram liberados mais cedo, então, Hayla convidou Robin, Finney e Gwen para virem em sua casa, para não ficarem sozinhos.
O caos foi quando os quatro se juntaram para fazer o almoço. Cada um queria alguma coisa diferente mas no final, concordamos em dividir as coisas, Gwen ficou em fazer o almoço que seria omelete, Robin ficou com o suco de morango e laranja e Finney e eu vamos fazer a sobremesa.
—Hayla, onde tem o açúcar?— Finn pergunta enquanto eu mexo a massa para o bolo.
—No armário da bancada.—
—Eu também preciso do açúcar.— Robin fala para o amigo.
—Então...— Finney começa. —Vocês vão no meu jogo amanhã?—
—Claro, Finn.—
—Não vou poder, foi mal aí, cara.—
—Eu vou!— Digo e rapidamente eles me olham.
—Hayla, não precisa se obrigar a ir.— Finney começa mas logo o interrompo.
—Acho que isso vai me animar um pouco, Finney, então eu vou. E aliás, eu prometi que iria e eu não quebro minhas promessas.— Ele suspira derrotado mas ainda me olha com pena.
A verdade é que Hayla tinha a esperança de que se saísse de casa, poderia encontrar seu irmão, mesmo que isso fosse a ideia mais absurda que passou na sua cabeça.
○●○
—Nos vemos segunda, Andrômeda.— Diz Robin. Depois de passarem a tarde toda comigo, eles tiveram que voltar para casa, Robin foi o último a sair, preferiu esperar alguém chegar em casa para me fazer companhia antes de ir.
—Até segunda, Arellano.—
—Como foi sua tarte, meu anjo?— Minha mãe pergunta assim que volto para a sala.
—Foi legal. Eles me fazem bem.— A mais velha da um sorriso e acaricia meu rosto.
—Fico feliz que eles te deixam assim, meu amor.—
—E você, como está se sentindo? Sei que está tentando dar conta de tudo, mas não precisa fazer isso sozinha.—
—Eu sei, querida, mas eu tenho que ser forte. A polícia não achou mais nada que possa ajudar e nós precisamos achar o Griffin.—
