Eu deveria ficar com a boca calada durante esse tempo, ele invadiu a minha boca com brutalidade, nunca fui beijada com tamanha fúria e necessidade sua língua chicoteava a minha pobre língua que tentava invadir a sua boca. Sua mão livre vagou para o meu pescoço vetando a passagem do oxigênio, me deixando levemente embriagada. Sua outra mão livre esmagou o meu peito esquerdo, a dor não existia aqui, eu estava entorpecida por tê-lo novamente. Largando o meu seio sua mão buscou novamente o vibrador, abandonando a minha boca para enfiar o pequeno brinquedo.

-Você deveria deixar isso bem molhado - ele tombou a cabeça sorrindo de lado -

Minha língua circulou o objeto desejando que fosse o membro dele. Ele voltou a atenção para o meu corpo, ameaçando me penetrar com o brinquedo. Mas ele parou sorrindo e invertendo o caminho. O brinquedo forçou a entrada no meu anus, meus olhos quase saltaram da órbita, o pânico estava me tomando. Enquanto deslizava lentamente para dentro de mim.

-Maggie se divirta - ele jogou o telefone para ela, a mesma pegou em uma velocidade brincando com o pequeno círculo que era o comando de controle do vibrador, ela estava se deleitando com a imagem -

Tentei mexer um pouco e minhas pernas se afastaram me deixando mais exposta. Nash beijou o meu ventre se instalando entre as minhas pernas.

-Olhe bem para mim.

Estiquei a cabeça um pouco para cima, mas não conseguia ficar com a cabeça muito tempo levantada. Quando a sua língua chicoteou o meu clitoris juro que comecei a ver estrelas, meu corpo ansiava por mais. Seu braço esticou apreendendo o meu seio, brincando com o meu mamilo.  

Seus dedos entraram sem gentileza alguma em mim. Indo fundos dentro de mim enquanto eu era fodida no meu outro buraco, tendo o meu seio estimulado, o meu clítoris sendo sugado. O frenesi estava se instalando, logo as lágrimas começaram a brotar em meu rosto. Pelo o frenesi, pela necessidade urgente de gozar, mas com Nash dentro de mim.

-Por favor - implorei, ele só olhou para cima voltando a me chupar - Nash - choraminguei -

Ele rosnou baixo, se levantando abaixando a calça do pijama em toda a sua glória ereto, inchado. Me provocando pincelando o seu pau na minha entrada ameaçando entrar em mim, me deixando mais molhada do que nunca. Margarida se levanta beijando o mesmo, bombeando o seu pau. Eu me sentia traída, por ter sido negada o meu orgasmo. Tentava me levantar desesperadamente mas tinha as mãos presas.

-Nash... Maggie - choramingue os dois nomes como uma criança -

Margarida começou a beijar os meus lábios, ela tinha a boca tão macia e seu beijo era tão suave. Enquanto isso Nash se enterrou em mim, gemi em êxtase, sentia a minha buceta sugar o seu pau com toda força, prendendo entre as paredes com medo dele me abandonar. Quando estava prestes a atingir o meu clímax... Acordei.

Meu peito subia e descia, o relógio na mesa de cabeceira marcava 02:30 da manhã, tinha o corpo todo suado. Eu tinha dormido enrolada no robe, e o vibrador ainda estava na caixa intacta do meu lado na cama, Tom dormia no canto do quarto em sua cama. Passei a mão pelo o meu rosto pensando no que eu tinha acabado de imaginar, eu estava ficando maluca. Quando esse casamento acabar vou para Londres e nunca mais vou pisar os pés nos EUA novamente.

Desci para a cozinha para encher a minha garrafa d'água, enrolada somente no meu robe, desci em meio a escuridão com uma única luz acessa na cozinha. A luz da pequena ilha que dividia a cozinha para a copa. A luz fraca deixava o seu torso nu exposto. Meus pés travaram na porta do cômodo, meu cérebro gritava para eu girar os pés e sair logo dali. Mas como sou muito teimosa fiquei plantada ali observando tão calmo e alheio ao mundo a sua volta.

-Vai ficar parada aí me olhando como uma stalker?

Meu maxilar travou, me preparando para sair em retirada com minha mínima dignidade restante. Mas o meu corpo começou a andar parando do outro lado da bancada.

-Só vim pegar um pouco de água.

-Estas horas? - ele arqueou uma sobrancelha -

-Não sabia que agora tenho horários para encher minha garrafa chefe.- ele riu -

-O que aconteceu?

-O que quer dizer com isso Nash?

-Bom você está com uma cara de quem teve um péssimo sonho. - ele comeu uma colherada do que quer que fosse que estava ali naquela tigela, dei uma leve espreitada pelo o canto do olho, percebi que era um pouco de cereal com leite -

-Desde quando você se importa?

-Desde que você é minha priminha.

-Pff - bufei - Sim tive uma péssima noite. Tive um sonho, que afinal não era real.

-Mas eu sou real - ele riu - Estou aqui em carne e osso.

-Quem disse que você fazia parte do sonho? - parei apertando a garrafa olhando no fundo dos seus olhos -

Sua cara está tão vermelha, quanto o tempo que passamos fodendo. É se essa garrafa fosse uma pessoa estava morta. - ele apontou para a garrafa que estava sendo assassinada pela minha mão, deixando água vazar por todo o balcão-

-Merda - rosnei - 

-Calma é só água. - ele tocou a minha mão -

-Me... - o lábio tremeu e as lágrimas brotaram - Desculpa - tombei ao seu lado e o choro veio de uma forma bruta, como o de uma criança, entre soluços -

-Pelo o que? - ele dá a volta no pequeno balcão que nos separa, me puxando para o seu corpo quente, ele me abraçou deixando minha cabeça apoiada sobre o seu coração, batia tão rápido quanto ao meu -

-Você nunca me mereceu, e eu nunca te mereci. Você é muito bom para mim, eu não mereço coisas boas.

-Nat qualé desse papo todo? - ele ergue o meu queixo me forçando olhar para ele -

-Eu nunca te esqueci, eu te amo tanto, mas me odeio tanto por fazer você sofrer. Agora eu não posso tê-lo mais, eu o perdi, assim como um pedaço seu ficou entre aquelas ondas. - seus olhos encaram os meus absorvendo toda aquela conversas, tentando digerir o que estava acontecendo ali -

Minha mão empurrou de leve o seu peito, tentando me desvencilhar do seu abraço, mas ele me manteve colada ao seu corpo. Abaixando levemente a cabeça para me dar um beijo casto e calmo nos lábios. As lágrimas continuavam a cair, porque nem a nossa despedida doeu tanto quanto vai me doer esta noite.

Tudo parecia acontecer em câmera lenta, sua boca ainda colada a minha transformou o beijo em algo necessitado, suas mãos vagaram de encontro a minha bunda erguendo o meu quadril para cima do balcão, suas mãos entrelaçaram o meu cabelo sendo puxados para exibir o meu pescoço, que estava sendo mordiscando e beijando calmamente. Meu peito subia e descia pela adrenalina de ser pega, ou de talvez do medo de saber que amanhã isso seria apenas passado. 

The Irritant.Where stories live. Discover now