Capítulo 4

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Os dias passavam rápido. Quando se está de férias parece que o tempo passa voando de um jeito que nunca passa quando estamos atrás de uma mesa de escritório.

Eu mal via Nash em casa. Depois da nossa noite divertida na cozinha nunca mais comemos juntos, ele sempre estava ocupado fazendo algo, parecia até que ele queria me evitar a
todo custo. Enquanto Tom vivia enfurnado no quarto dele, mal queria saber de ficar ao meu pé.

Meus dias se resumiram em acordar tarde, ver tv e comer cereal, depois comer algo no almoço, ver mais tv, depois a tarde jogar algum jogo, ler algum livro e ver os tabloides. Depois procurar Tom e forçando a me fazer companhia até Nash chegar bem tarde.

Um dia cansada disso, saí do meu quarto e fiquei parada na porta do banheiro de Nash. Ouvia a água caindo e a música baixa. O banho não demorou muito em uns 7 minutos ele estava abrindo a porta e se assustando comigo parada em frente a porta, deixando a toalha vacilar um pouco é dando uma visão do V perfeito.

-Merda se que me ver pelado coloca uma câmera no meu quarto ou no banheiro. Não precisa ficar me espiando pela fechadura. Isso é assédio, sabia? Posso te processar - ele sorria convencido. -

-Quem disse que eu quero te assediar assim? - coloquei o dedo indicador no seu peito. Jesus e bem duro -

-Pelo jeito que você está parada aqui na minha frente. - ele se abaixou - Posso ver seus mamilos nessa camisa fina, eles estão ligados me dando um belo olá. É você está vermelha feito um pimentão. Bônus você ainda tá com o dedo no meu peito.

Na mesma hora me afastei brutalmente, enquanto cruzava os braços sobre os seios para esconder os mamilos salientes.

-Nash cala a porra da boca.

-Você me assedia e eu sou o errado?! - ele se encostou a soleira da porta tombando a cabeça de lado enquanto sorria - Eu sou a vítima aqui.

Eu tentei desviar o olhar para longe, mas aquele corpo definido aquele V, e o volume de leve se mostrando na toalha, me deixava inerte.

-Mas o que você tava fazendo aqui na porta do meu banheiro?

-Eu bom - assobiei enrolando uma mecha do cabelo no dedo - Ia perguntar se você queria jantar comigo e ver algum filme.

-Não - ele disse passando por mim e indo para o seu quarto -

-Ah?

-Isso mesmo que você ouviu. Não.

-Por que?

-Porque não tenho de te dar satisfações - ele fechou a porta do quarto dele na minha cara -

-Eu sei que não. Mas você mudou da água para o vinho. Mal fica em casa até parece que esta me evitando.

-Talvez esteja - ele abriu a porta e eu quase tombei para o chão -

Ele estava com uma boxer preta marcando tudo. Minha boca molhou.

Em dias entrei no quarto dele e pude dar uma olhada bem. A grande cama contra a parede, de frente o guarda roupa com os espelhos, em cima da cama na parede tinha uma prancha de surf, no canto da direita tinha a cômoda e em cima muitas fotos dele com a família. Jogado em cima da cama o seu notebook aberto com as mensagens.

Não resisti em dar uma rápida olhada no conteúdo. É la estava uma mensagem brilhando.

Carols: ainda demora? Eu já estou pronta. Não esqueça de checar as reservas do restaurante.

-Um encontro? - arquei a sobrancelha enquanto sentava na cama -

-Não é da sua conta - ele disse olhando por cima do ombro enquanto colocava a blusa social -

The Irritant.Where stories live. Discover now