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O nono mês de gestação da loira chegou e com ele a carência da loira.

Maraisa tinha que ir trabalhar na empresa uma vez por semana, a morena era acostumada ser a chefe e ali ela era uma das chefes, então a decisão nunca partia só da morena, entretando, por ela ser uma das maiores acionistas, a opinião dela era muito importante. Devido a isso, estava ali naquele dia.

A morena estava em seu escritório, era uma empresa local, e ela sempre ficava por trás dos panos quando algo era muito evidente.

Achou o emprego perfeito.

Ouviu batidas leves na porta e permitiu a entrada.

- Senhora Días, a reunião começa em cinco minutos, posso montar as coisas na sala dois? - o jovem perguntou e a mulher o olhou.

- Claro, na sala dois fica perfeito. - disse e sorriu.

- A senhora Jessica está aqui. - o homem disse e Maraisa o olhou confusa. - Sua esposa. - o homem disse num tom óbvio e a morena riu para disfarçar.

- Mande ela entrar, por favor.

Ao ouvir o que a chefe mandou, saiu e liberou a entrada da loira, que pegou a esposa rindo sentada na cadeira dela.

- Do que está rindo, querida? - perguntou se acomodando no sofá na sala da esposa.

A morena levantou e se sentou ao lado da esposa levando a mão até a barriga dela.

- Eu esqueci que seu nome é "Jessica" - Disse fazendo aspas com as mãos.

Marília riu mas fez uma falsa expressão de indignação.

- Quer dizer que eu carrego seu filho e você simplesmente esquece meu nome? - perguntou e as duas acabaram rindo.

E Maraisa beijou a esposa.

- Eu preciso ir para uma reunião, você me espera aqui para irmos para casa?

- Sim, meu amor. Promete não demorar? - perguntou fazendo manha.

- Sim, eu prometo. - Perreira beijou a testa da mulher e a barriga e saiu da sala.

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A mulher apresentava os lucros dos últimos meses, e pensava na ironia que era, era chefe de uma máfia, ela que recebia relatórios sobre coisas e agora ela faz, era um tanto quanto cômico.

Já tinha mais ou menos trinta minutos que a reunião havia se iniciado quando o secretário de Maraisa entrou na sala desesperado chamando a atenção de todos.

- É melhor ter alguem morrendo para você me atrapalhar dessa forma. - A morena disse duramente para o homem que recuperava o ar.

- Morrendo não, mas nascendo. - Os olhos da morena arregalaram. - Sua esposa está entrando em trabalho de parto e tendo contrações. Vamos logo. - Ele disse voltando correndo.

A morena estava paralisada.

- Sara. - uma acionista disse a fazendo despertar. - Seu filho tá nascendo. Vai logo.

Disse e assim Maraiss finalmente despertou de seus pensamentos, e saiu correndo encontrando uma maca entrando no andar de sua sala.

A cidade era pequena, tudo era perto e quando a ambulância foi acionada, logo ela chegou.

Perreira chegou próximo a loira que sentia dor e chorava.

- Não dizem que isso é lindo? - a loira perguntou chorando e Maraisa segurou sua mão assentindo. - Mentiram, isso dói muito. A loira chorou e foi levada pela maca. - MARAISA, VEM COMIGO.

A loira gritou desesperada, estava sentindo dor, nem prestou atenção que chamou a mulher pelo nome dela. Maraisa também não ligou.

Mas um dos acionistas ouviu e olhou muito bem.

- Claro... - sussurrou. - Maraisa Perreira. - o homem sussurrou voltando para sua sala pegando seu celular para ligar para um grande amigo.

A mafiosa do amorحيث تعيش القصص. اكتشف الآن