O que é mais importante?

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Você acredita em lendas?

Já ouviu falar no The Sant Graal, Cálice Sagrado ou Sangue Real, este objeto que supostamente foi utilizado por Jesus Cristo na última ceia.

Há também quem diga que é o calisse onde José de Arimateia colheu o sangue de Cristo durante a crucificação.

Algo assim também é mencionado na cultura Celta e ele também era objeto de desejo dos Cavaleiros da Távola Redonda que acreditavam que tal objeto pudesse trazer paz e alívio aos habitantes de Camelot.

Ayanokioji Kiyotaka

Kiyotaka estava achando realmente estranho... A primeira caçadora em séculos aparecera e mesmo assim os problemas continuaram os mesmos.

A paz entre os clãs de vampiros Vermelho e Azul que se mantinham passificos ,desde que, o Santo Graal estivesse em segurança, contanto que a única arma que poderia exterminar de vez a raça dos vampiros estivesse bem guardada e protegida, porém... o que Kiyotaka temia aconteceu, o símbolo da paz fora roubado mesmo com todos os esforços e preparativos que ele fizera.

E ainda assim não conseguiu impedir o destino já selado.

- Chiaki Matsushita, venha ao meu escritório. - ordenou ele no interfone.

- Senhor? - em dois minutos a garota apareceu, mais pálida que o normal.

- Quem estava de guarda ontem?

- Kenji Ike e Yosuke Hirata. - respondeu ela engolindo em seco.

Por que Chiaki escolheu esses dois?

- Quero falar com você - Suzune entrou sem nem bater na porta com Kei logo atrás.

- Sinto muito Kiyotaka, não consegui impedi-la. - se desculpou a loira, ele teria que pensar nas decisões de Chiaki mais tarde.

- Saiam -  ordenou ele, quanto menos gente melhor. - Que falta de educação é essa? Esqueceu que você obedece a mim? Sua insolente.

Foi o que ele disse para a gorota a sua frente logos após deixar um assunto urgente de lado por causa dela...

- Blá-blá-blá... só porque tenho que te obedecer não significa que eu tenha que deitar e rolar como todo mundo aqui faz. -  já se passaram 5 meses e parece que toda a raiva e ressentimento que Suzune guardava dele e de Kei só haviam aumentado. - Eu estou pronta, quero ir pra casa.

- Negado.

- O quê?

- Não lembra? Nosso contrato foi que você seria minha se eu ganhasse e eu ganhei.

- Te desafio de novo então, Lute comigo.

- Mesmo que você vença não há mais lugar no mundo normal para você ou melhor nunca houve. - respondeu ele se aproximando de Horikita.

- O que você quer dizer com isso?

- Quero dizer que não há ninguém esperando ou mesmo procurando por você lá fora, porque eu apaguei a sua existência da memória deles.

Paft

O som ecoou pelo cômodo e o rosto de Kiyotaca formigou, se ele se olhasse no espelho com certeza veria a marca da mão direita de Horikita em seu rosto.

- Se sente melhor? - perguntou ele.

- Eu estava indo para a escola mesmo com esses treinos absurdos, apenas para ter para o quê eu pudesse voltar quando tudo isso acabasse... e você me diz que apagou a memória da minha família...???

Kiyotaka quase podia ver todos os xingamentos que Suzune estava usando contra ele na mente dela através daqueles olhos escarlate brilhando em desafio.

Ayanokioji a puxou para seus braços e a segurou forte até que ela parou de se debater, Kiyotaka então começou a acariciar o cabelo da garota.

- Pode chorar, pode me odiar, pode fazer tudo o que quiser menos me desobedecer e tentar fugir de mim. - um soluço escapou dos lábios de Horikita. - Perdi a conta de quantas vez te disse que você faz parte dessa guerra e que enquanto tudo isso durar, você voltar para eles seria como sentencia-los a morte, porém... no fundo, você já sabia disso, não sabia? É por isso que está chorando agora. Você sabe que eu estou certo. - Kiyotaka a soltou, mas Suzune continuou ali com o rosto enfiado em seu peito ainda dando pequenos soluços.

- Eu odeio você - sussurrou ela contra seu peito. Kiyotaka se perguntou quantas vezes ouvirá aquilo nos últimos 5 meses, muito mais do que ele poderia contar, ele não precisou pensar muito para chegar a essa conclusão.

- E ainda assim está chorando em meu peito, isso é... contraditório para dizer o mínimo, não acha? - provocou ele. Horikita levantou a mão novamente para estapeá-lo porém desta vez Kiyotaka segurou seu pulso antes que a palma dela encontrase seu rosto. - achou mesmo que isso funcionaria duas vezes? - perguntou Kiyotaka em tom de deboche enquanto se inclinava como quando um adulto se inclina para olhar nos olhos de uma criança fazendo birra.

Os olhos vermelhos de Suzune antes melancólicos agora faíscavam de tanto ódio, era incrível ve-la ir de um extremo ao outro com algumas simples palavras dele e Kiyotaka adorava ver isso acontecendo.

- Me solta! - Suzune tentava a todo custo se afastar dele, mas Ayanokouji ainda era muito mais forte que sua aprendiz. Por um momento suas preocupações sumiram e uma ideia absurda porém tentadora demais para ser ignorada passou por sua mente.

Em um movimento rápido e cuidadoso Kiyotaka prendeu Horikita na parede as duas mãos dela presas acima da cabeça pela mão de Ayanokouji. A raiva nos olhos de Suzune deu lugar a preocupação, seu olhar frenético tentando encontrar uma saída, obviamente sem sucesso retornaram para os olhos de Kiyotaka.

- O que você tá fazendo? - inquiriu ela sem fôlego, Kiyotaka não respondeu, apenas traçou o contorno de seu rosto apreciando a maciez e delicadeza da pele de Suzune.

Mais uma vez se perguntou se estava fazendo aquilo por vontade própria ou se estava sendo forçado por algum tipo de feitiço que o fazia querer toca-la.

Ayanokouji se inclinou e cheirou o pescoço de Horikita fazendo a garota se arrepiar, ele sorriu com sigo mesmo. Ali estava mais uma reação nova que ele iria catalogar, Ayanokouji então beijou a pele macia e quente de Suzune e se xingou por não ter sedido antes, todos aqueles meses ela esteve tão perto e ao mesmo tempo tão longe...

Ayanokouji então fez um caminho de beijos cheios de um desejo ardente que ele vinha reprimindo desde a primeira vez que viu Horikita. Ele parou dando um último selar bem no canto de boca bem desenhada e rosada, apenas para olhar expressão de Suzune. Suas bochechas estavam vermelhas e ela parecia respirar com dificuldade e seus olhos cheios de algo que Ayanokouji nunca havia visto antes, mas que o enxeu de orgulho próprio e o deu coragem para terminar o que começou, segurou Suzune pela nuca e juntou seus lábios aos dela apreciando o contato, quando Horikita começou a corresponde-lo ainda meio tímida e receosa, foi o suficiente para faze-lo perder o pouco de auto controle que ainda tinha, Ayanokouji libertou as mãos de Suzune e ela o empurrou, apenas o suficiente para conseguir falar.

Ela engoliu em seco tentando recuperar o fôlego.

- E-eu odeio você... não esqueça disso - alertou ela sem tirar os olhos dos lábios de Kiyotaka.

- Não esquecerei - respondeu ele voltando a beija-la quase que imediatamente, mas dessa vez Horikita também não se conteve, Ayanokouji sentiu as mãos de Suzune por todo seu corpo o puxando para si, tentando assim como ele chegar mais perto, porém nada parecia ser o suficiente e as roupas de couro que ele tanto aprecia-ra no corpo da garota de cabelos negros agora eram um empecilho que o impediam de sentir mais de Suzune.

Kiyotaka agarrou as pernas de Horikita e ela as fechou em volta de seus quadris o fazendo um prisioneiro voluntário, sua ereção fazendo pressão bem na porta do paraíso, mas sem nunca entrar, era torturante, desesperador e muito, muito viciante.

Como sobrevivi tanto tempo sem isso?

                                       Continua.             

Demorou mas saiu kkkk

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Obrigada pela atenção até a próxima ❤️





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⏰ Last updated: Nov 25, 2023 ⏰

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Blood For Blood (COTE)Where stories live. Discover now