Capítulo 34

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Black Thongkham

Abro a porta do carro e Kim entra rapidamente e eu arranco com o carro.

— Já sabe aonde ele está? —Kim pega meu celular.

— Ei! Não deixei você pegar isso.

— Desde quando eu preciso de autorização? —ele ri e volta a olhar o celular. — Eu pego oque eu quiser, principalmente seu celular, oque é seu é meu, não foi você que me disse isso?

— Isso era quando você era meu namorado, á menos que aceite ser meu namorado, então minhas coisas são só minhas e do Porschay.

— Pode parar de tentar roubar meu namorado? —Kim me olha incrédulo.

— Nosso namorado, Kim. Sabe que não vou abrir mão disso, não é?

— Tudo bem, Black, eu aceito, agora cala a boca —ele coloca fones e continua mexendo em meu celular.

— Espera, aceitou ser meu namorado?

Ele se ajeita no sofá.

— Kim? Kim!? Kim, porra, filho da puta do caralho, está me ouvindo!?

— Filho da puta é você —Kim se vira brutalmente na minha direção. — Olha como fala comigo.

— Então pare de me ignorar merda.

— Você é chato —ele suspira.

— Você me ama.

— Eu vou te jogar do carro —ele destrava as portas.

— Eu vou ficar quietinho, amor.

É melhor, porque o único que tem que ser espancado é o babaca lá e não vocês dois —ele trava o carro e ergue as janelas. — Deixa as janelas fechadas, vai bagunçar meus cabelos.

Eu estaciono o carro em frente a uma casa de tamanho médio e desço. Kim caminha ao meu lado até a porta da frente.

— Ele está sozinho.

— Vamos ser rápidos —Kim toca a campainha.

Como Kim mandou, eu obedeci, fui rápido, mas tratei que fosse bem doloroso, para ele nunca mais esquecer. Seus gritos desesperados eram músicas para os meu ouvidos, e ver a expressão satisfeita e prazerosa de Kim assistindo tudo só fez isso se tornar mais divertido.

— Por que está fazendo isso? —ele questiona desesperado.

— Apenas quero deixar um aviso de que ele é nosso e eu te quero longe dele. Porschay nunca vai pertencer a você, e se você se aproximar ou só pensar no mesmo, eu vou tratar de descarregar toda as balas da minha arma no seu rosto, de uma forma que nem mesmo Deus te reconheça —eu apertei seu pescoço, de uma forma letal e que não demoraria a perder o ar. — Está me ouvindo?

— Acho que já está bom por aqui, amor —sinto as mãos de Kim em meus ombros e me trazendo para trás. — É melhor irmos, os gritos deve ter assustado os vizinhos.

Eu o chutei uma última vez e caminhei para o lado de fora. Com as mãos ainda sujas de sangue empurrei Kim contra o meu carro e o beijei.

— Precisamos ir, já devem ter chamado a polícia —Kim abre a porta do carro. — Eu não posso ser preso, lembra?

Eu acelerei e sai em alta velocidade.

°

— Eu já sei oque vocês fizeram há três dias —Porschay murmura nos olhando.

— E o que fizemos?

— Bateram nele —Porschay revira os olhos. — Está todo mundo sabendo que ele está internado, estado grave, todo machucado.

— Ele que foi fraco —eu o puxo para sentar em meu colo. — Eu a ele oportunidades de fugir, ele não foi porque não quis.

— Black! —ele aperta minha mandíbula. — Você sabe oque eu acho disso. Eu disse para não fazer isso.

— Ele é louco e uma hora estaria colocando sua vida em risco —Kim se aproxima.

Ele respira fundo.

— Ah qual é, baby, não fica bravo comigo.

Ele cruza os braços e tenta se levantar, mas eu o deito na cama.

— No fundo nós estamos certos.

— No fundo!? Eu não gosto de agressão, vocês sabem disso, principalmente se o motivo sou eu —ele me olha com um bico nos lábios.

— Eu sinto muito —eu beijo seus lábios. — Não vou mais fazer nada parecido, a não ser que você me peça.

— Eu quero assistir crepúsculo —Porschay relaxa o corpo sobe o colchão.

— Tudo bem.

Kim liga a tv e eu me ajeito na cama deixando Porschay se deitar em meu peito. Kim sentou ao meu lado e eu me escorei em seu ombro.

Eu não gosto desse filme, mas Porschay gosta. Ele fala sobre esse filme o tempo todo. Eu acabo me deixando levar por sua empolgação em querer assistir, e pelo jeito Kim não é muito diferente.

Eu sempre faço tudo oque eles querem. Não é como se fosse uma obrigação, é amor. E quando você ama é capaz de atender todos os desejos daquela pessoa, até os mais absurdos.

— Odeio casal clichê. Eu só gosto do nosso clichê.

***

Fim!

Como vocês estão?

Infelizmente chegamos ao fim, mas ainda temos bônus, então fiquem atentos a eles.

Mais uma história encerrada, e mais um pedaço de mim sendo cravada nesse perfil.

Boa noite :)

After -Macau and KimChayWhere stories live. Discover now