Capítulo 11

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Black Thongkham

Estava revisando um trabalho da faculdade, a porta do meu quarto foi aberta, meu pai passou por ela agitado.

— As duas famílias estão em confronto direto —meu pai avisa, ele se aproximou da cama. — Vou mandar ajuda para a primeira família.

— Tudo bem.

— Vou estar no escritório —ele avisa caminhando até a porta.

Eu busquei meu celular, não havia mensagens do Porschay, mas havia de Kim, oque me deixou um pouco mais preocupado. Ele estava indo até o bar da Yok, Porschay estava lá. Eu fechei meu computador, peguei meu celular e caminhei até a porta do meu quarto.

— Pai? —eu abro a porta do seu escritório. — Estou saindo.

Eu não esperei uma resposta apenas fui para o lado de fora de casa, entrei em meu carro e conferi as armas na parte de baixo do banco. Segui em alta velocidade pelas ruas. Estaciono em frente ao bar, e ao descer vejo Kim saindo

— Kim?

— Não diga a ele que estive aqui —ele pede caminhando na minha direção. — Não conte a ninguém. Proteja ele.

— Você está machucado?

Ele nega.

— Preciso ir —ele caminhou em direção ao seu carro.

Caminhei para dentro do bar, Porschay tirava os fones, ele olhou ao redor e ficou completamente assustado.

— Fez isso? —ele questiona trazendo seu olhar a mim.

— Não, acabei de chegar. Mas você tinha um herói aqui.

Ele olha ao redor outra vez, então caminha na minha direção.

— Aonde está o Porsche? —ele questiona preocupado.

— Ele está bem, eu vim aqui para não te deixar sozinho.

Ele concorda.

— Está pintando o cabelo?

Ele riu, caminhou até o sofá e sentou.

— Eu bloqueie o Kim —Porschay digitou algo em seu computador. — Ele estava tentando falando comigo.

— Por que ele queria falar com você?

— Como eu disse, eu o bloqueie, não sei oque ele queria e nem quero saber —ele responde se levantando, ele respirou fundo. — Hora de tirar isso do meu cabelo.

Ele caminhou para algum lugar do bar e eu peguei seu celular, ele havia bloqueado Kim e arquivado as conversas.

— Você é curioso —Porschay se aproxima do balcão e pega uma toalha. — Conhece ele?

— Sim.

— O quanto? —ele questiona.

Eu me aproximo do cômodo que ele estava, ele estava inclinado sobre uma pia, ele passava as mãos pelos cabelos removendo a tinta.

— Depende.

— Como assim? —ele aumentou o jato da água, ela escorreu por seu rosto e ele fechou os olhos.

— O conheço suficiente para saber que ele não é uma pessoa ruim.

Ele não respondeu nada, ele levantou a cabeça e fechou a torneira. Eu me aproximei e joguei a toalha em seus cabelos, ele enrolou e se virou para mim. Passei o polegar em seu rosto secando uma gota de água.

— E o White? —ele questiona confuso, ele caminhou para fora do cômodo.

— Deve estar na faculdade, hoje é o último dia.

After -Macau and KimChayWhere stories live. Discover now