Capítulo 11

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Ágatha

Hoje seria o dia da visita e eu estava muito nervosa, enquanto Carol estava super animada.

Carol: vai da tudo certo amiga- diz ela em quanto eu estava morrendo de medo.

Ágatha: é eu espero- ela me olha desconfiada pois sabia que eu não estava bem.

Carol: ei, você ainda pode desistir- nego

Ágatha: tá tudo bem é só nervosismo, vou pegar a lasanha que você me fez prepara pra ele- reviro os olhos.

Carol: claro eu não sei fazer, e você como é mulher dele tem que levar algo- faz aspa com o dedo na palavra mulher, tinha esquecido dessa parte eu tinha que fingir ser a namoradinha dele.

Ágatha: e que horas eu vou?- pego um pedaço de lasanha e coloco no tapoer.

Carol: quando o advogado chegar, jaja ele deve está aqui- concordo.

Bk já tinha vindo aqui e tinha me passado o plano tudo de novo, enquanto eu já estava indo a caminho da prisão com o Eduardo o advogado do gb.

Eduardo: chegamos- vejo ele parando em um presídio não tão longe do morro, umas 2 horas de viagem.

Minhas pernas estava tremendo, mais mantiver a calma já tinha chegado até aqui não dava pra desistir.

Ágatha: você vai me esperar aqui?- vejo ele pegando a pasta .

Eduardo: vou entra com você, só que depois vou resolver a papelada com os polícias e vou vê quando ele vai no tribunal- concordo.

Eu já sabia de tudo que eu precisava fazer e já tinha passado pela revista, por sorte minha não colocaram nada dentro de mim.

Procurei gb pelo o pátio enorme de longe encontrei o mesmo encostado na parede sozinho e fumando.

Arrumei as sacolas na mão e fui em sua direção, ele já tinha me visto e logo da um sorrisinho de lado.

Ágatha: gb? - ele me olha de cima a baixo.

Gb: bora na cela- pegou as sacola da minha mão e saiu.

Escutei várias piadas dos presos da cela, é isso estava me deixando constrangida mais foi só uma olhada de gb que fez eles se calaram rapidinho.

Ágatha: pelo visto eles te respeitam- comentei sentando em um colchão que estava no chão.

Gb: aqui você vale o que tem- senta um pouco afastado, se encostando na parede.

Vejo ele devorando a comida como não houvesse o amanhã, enquanto eu falava os bagulho que bk tinha me falado.

Gb: tu que fez esse rango?- puxa assunto do nada.

Ágatha: sim, Carol não sabia fazer então me forçou a fazer- concorda.

Gb: quando vim de novo pode trazer mais- olho para ele com um ponto de exclamação.

Ágatha: vou ter que vim aqui de novo?- era meio óbvio o que eu estava perguntando.

Gb: claro meu amor, agora tu é minha fiel- reviro os olhos pelo o seu deboche, pego o tapoer e coloco na sacola indo em direção a saindo. - nem um beijinho de despedida? - vejo ele olhando pro lado e me deparo com os policiais olhando então vou até ele e dou uma selinho de despedida.

...

Acordo suando frio, tive um pesadelo com meu "pai", vou até o banheiro para esquecer da cena mais é em vão pois fico com aquilo na mente e fico imaginando cada toque que ele dava no meu corpo isso me fazia senti nojo de mim, pego uma  bucha e passo onde sinto o seu toque, passo com força tentando tira aquela marca de mim.

Parecia que eu estava em meu próprio pesadelo, eu estava sentindo ele, parecia que cada vez que eu passava a bucha ele estava mais perto.

Carol: amiga? Você tá bem?- escuto batidas na porta me fazendo sair dos meus pensamentos.

Ágatha: estou sim amiga- não queria preocupar ela.

Termino meu banho e vou até a cozinha para prepara meu café da manhã, hoje não ia ter trabalho seu Zeca me deu um dia de folga então chamei Carol pra ir na praia, curtir um pouco.

Tomo meu café de boa e logo em seguida me preparo para ir na praia, só ia eu e Carol mesmo.

Chego na praia lotada de gente, pego minha canga estico e fico com a bunda pra cima, pois queria pegar marquinha, Carol se deita do meu lado na mesma posição que eu.

Carol: estou cansada de pegar sol, quer alguma coisa pra beber? - levanta da canga, indo até a bolsa para pegar o dinheiro.

Ágatha: uma cerveja- concorda e sai, depois de uma tempo troco de posição quando vejo que atrás já está ótimo.

Estava bem plena pegando minha marquinha pois  já tinha bebido minha cerveja e Carol tinha sumido de novo, com certeza foi fumar.

XXX: não acredito, você por aqui- uma sombra invade meu sol, tiro o pano que estava no meu rosto e olho pra pessoa que estava falando comigo.

Ágatha: oi- falo um pouco tímida, me arrumando na canga.

Enzo: nós sempre se tromba em, estou achando que isso é coisa do destino- senta do meu lado.

Carol: pura conhecia eu diria- meu Deus de onde essa menina surgiu.

Ágatha: tava onde menina?- olho pra ela vendo seus olhos vermelhos- a nem precisa me fala- começa a gargalhar.

Carol: estou cheia de fome, vamos em alguma restaurante- concordo.

Enzo: eu conheço um restaurante muito bom por aqui- Carol encara ele.

Carol: não me leva a mal não, mais vai só menina não vou ficar de vela pra ninguém não- não acredito que ela falou isso.

Enzo: a sim desculpa, se você me de licença- ele se levanta e logo me levanto também para me despedir-Até mais então -me dá um abraço e aperta minha cintura saindo do meu campo de vista.

Ágatha: você foi bem grossa em- pego a canga e coloco na bolsa.

Carol: até parece né Ágatha que eu vou ficar de vela- gargalho.

Ágatha: para de ser boba e vamos- ela me ajuda a recolher as coisa e vamos em direção a sua moto que está estacionada próxima da praia.

...

Já tinha chegado em casa e vou direito pro banho para tira a areia do corpo, e meu pensamento no Enzo e no gb não parava e o único problema é que tinha algo de diferente entre eles dois o  Enzo é um amor diferente do gb, fico em meus pensamentos enquanto a água bate em meu copo e meu pensamento volta no último baile que deve e me lembro de quando passei meu número pro Enzo, mais uma coisa me é estranha, pois dei meu número pra ele e ele não mandou uma mensagem, isso está me deixando muito pensativa.

Mais não deve ser nada deve ser só coisa da minha cabeça ele deve ter esquecido de manda, saio dos pensamentos e volto ao meu banho.

Me arrumo e colocando um pijama, pois já estava escurecendo, desço indo em direção a sala pois Carol já estava lá me esperando.

Carol: achei que nós ia sair, pra jantar- me olha

Ágatha: estou muito cansada e amanhã ainda vou trabalhar, prefiro ficar aqui com você vendo filme aí mais tarde nós pede lanche- concorda.

Fico assistindo a mesma série de antes ,enquanto ela vai fazer um balde de pipoca pra nós.

O DONO DO MORROWhere stories live. Discover now