𝑨𝑺 𝑻𝑯𝑬 𝑺𝑷𝑨𝑹𝑲 𝑫𝑰𝑬𝑺

did they take it

Três dias se passam e, surpreendentemente, Levi está... tolerável.

A primeira diferença perceptível é que o homem para de olhar para você todas as horas do dia. Não é como se ele falasse com você mais do que deveria, mas a falta de olhares o deixa significativamente mais confortável. Você teve uma boa noite de sono pela primeira vez desde que se juntou aos sobreviventes.

Ele realmente não fala muito com você, mas não está mais tornando sua vida um inferno. Você diria que é um começo.

Você começa a fazer turnos de guarda. Não é tão ruim, mas é chato. Você se senta perto da porta, os olhos fixos em qualquer coisa que se mova do lado de fora da janela fechada com tábuas. É raro, mas ocasionalmente zumbis passam e você os observa até que eles estejam longe de sua vista e você não possa mais ouvi-los.

Você se diverte rabiscando. Você tem várias canetinhas com você; você gasta tempo desenhando laços e linhas nas tábuas que cobrem as janelas. Mantém você acordado e mantém sua atenção na janela. Uma situação ganha-ganha.

Você até se acostuma a trocar de turno - por exemplo, quando Levi encontra você jogando cartas com Hange e Nanaba. "Ei", diz ele. "Você está em patrulha e eu estou de guarda. Troque comigo."

"Claro", você concorda.

Ele olha para você por um segundo, como se não esperasse que você cooperasse tão facilmente. Você levanta as sobrancelhas. "Não, Levi," você diz sarcasticamente. "Como você ousa fazer tal exigência de mim? Você é terrível, horrível, incorrigível-"

"Chega", Levi diz com um revirar de olhos. Você sorri para ele inocentemente. Ele quebra o contato visual com você para se virar para Hange e dizer: "sua cara de pôquer é uma merda, merda de óculos", antes de sair.

Você olha para trás, para Hange e Nanaba. Vocês três sorriem. "Olhe para isso", diz Hange com entusiasmo. "Bondade! Quem diria?"

"Isso é o que constitui bondade?" você responde. "Exigindo uma troca de turno?"

"Para Levi, sim." Eles batem suas cartas. "Aha! Trio!"

Nanaba geme, jogando suas cartas no ar. "Eu não tenho merda nenhuma."

Você sorri, colocando suas cartas na frente de Hange. "Casa cheia."

Hange geme, deixando cair a testa na mesa. "Droga!"

"O que diabos vocês dois estão jogando?" Klaus chama do outro lado da sala. "Isso não parece exatamente com pôquer!"

"Acho que nem sabemos neste momento", admite Nanaba.

"O que quer que estejamos jogando, estou ganhando!" Hange se regozija. "Vai pescar!"

"Esse é um jogo diferente, Hange."

"Mas eu pensei que tínhamos acabado de decidir que não sabíamos o que diabos estávamos fazendo."

"Talvez não", você diz, estendendo os braços sobre a mesa para puxar a pilha de fichas em sua direção, "mas tenho certeza. E estou ganhando".

A mandíbula de Nanaba cai. "Sparks, seu imbecil."

Hange cantarola em concordância. "Diabólico."

Você sorri. "Outra rodada, então?"

"Você está ligado", Nanaba concorda.

"Trazem!" Abraços Hange.

Vocês três continuam assim por um tempo, sem saber exatamente o que estão fazendo ou quem deveria estar ganhando ou mesmo como diabos estão marcando pontos. Você apenas sabe que está se divertindo.