━━ 𝙲𝙰𝙿Í𝚃𝚄𝙻𝙾 4

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27 páginas nesse cap, e olha q os primeiros caps são os menores... jesus

Dps desse cap agnt entra na segunda parte da fic: High School/Ensino Médio (Uma das minhas favoritas, mas a melhor msm (na minha opinião) é a de Columbia, que vem logo dps, muito bom ver o Andrew, Aaron, Nicky e Neil juntos, o caos meu pai–).

Tb é um saco ler o Andrew chamando o Neil de "Junkie" na narração e tendo q traduzir pra "viciado" pq junkie>>>
Kkkkkkk

— Thaís

*******
Andrew entregou um energético para Alex e, depois de ver como as mãos do garoto tremiam ao redor da bebida, estalou a língua no céu da boca em desgosto e pegou a lata de volta para abri-la. — Você vai precisar de um canudo?

— Não, eu tô bem.

Andrew estava aprendendo a odiar essas palavras, e teve que suprimir a vontade de bater em Alex sempre que as ouvia – era uma ocorrência comum desde que eles saíram do hotel em Reno;
Algum ponto abriu? 'eu estou bem'.
Consegue dirigir? 'Sim, eu tô bem'.
Vai desmaiar? 'Não, eu tô bem'.
Ainda tem algum neurônio funcionando nessa bagunça que você chama de cabeça? 'Eu tô bem, vai se foder'.

Andrew havia prometido colocar essas palavras na lápide do garoto, e recebeu uma resposta diferente pela primeira vez: um gesto obsceno.

Sério? Essas são as duas únicas formas que Alex sabe usar para se comunicar? 'Eu tô bem' e gestos obscenos?

Ele fez questão de assistir Alex tomar a bebida doce antes de pegar um energético para si e então jogar a sacola da loja de um posto qualquer nos pés de Alex antes de abrir a lata e tomar um gole. Feito isso, ele colocou-a no porta-copos mais próximo e finalmente entrou na rodovia; àquela hora da manhã, não havia outro carro à vista.

— Ok, então nós temos um tanque cheio, temos um destino e mente e comida suficiente para durar algumas horas. Começa a falar. Me conta sobre aquela fogueirinha que deixamos para trás entre nós e o seu pai — Andrew queria saber o que estava aguardando ele, no que ele teria que entrar no meio — ah, e qual é o seu nome? De verdade.

No processo de pegar sua mochila, provavelmente para pegar algo para comer, Alex suspirou e a deixou cair no chão de novo. — É... é Nathaniel. Nathaniel Wesninski. — Ele se remexeu no assento pequeno do carro esportivo, o movimento fazendo-o formar uma careta, e esperou, como se estivesse esperando algum tipo de reação de Andrew.

— Isso deveria significar alguma coisa? — Andrew terminou sua bebida, jogou a garrafa pela janela, então pegou seu pacote de cigarros; enquanto ele tirava um, Alex – não, *Nathaniel*, tentou morder seu lábio e estremeceu por causa do quão carcomido estava. Andrew fez uma nota mental para lembrar se comprar um hidratante labial ou alguma coisa do tipo na próxima parada.

— Significaria se você fosse da Costa Leste, e eu estou surpreso que as notícias não tenham chegado aqui ainda. Meu pai, — novamente com aquele medo e repugnância, como sempre quando ele mencionava o homem, — é Nathan Wesninski, também conhecido como O Carniceiro. Ele está no comando de boa parte do mundo criminoso no Médio Atlântico. — Seus olhos, ainda mais sombrios e roxos do que horas atrás, ficaram vidrados na estrada à frente enquanto ele percorria sua mão direita sobre seu abdômen.

Andrew estava começando a entender aonde isso ia chegar.

— Então a sua mãe não tinha ideia de onde estava se metendo quando casou com ele?

𝐖𝐚𝐲 𝐃𝐨𝐰𝐧 𝐖𝐞 𝐆𝐨Where stories live. Discover now