Lana Del Rey • Gods & Monsters •

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Am I still an angel? Parte 1 de 1

Houve silêncio na sala de jantar, exceto pelo som dos talheres batendo no prato de porcelana, mas o silêncio foi interrompido pela voz potente de papai falando sobre o jantar que ia fazer para ganhar dinheiro, dizia as formas que ele queria que tratássemos os seus futuros sócios, dizendo que precisávamos cativar eles para os manipular, eu escutei minha família concordar com esse plano sujo, todos sentados aquela mesa era ruins posso dizer que uma terra de monstros como eles eu poderia ser considerada um anjo, eles enganam, mentem manipulam, matam fazem de tudo pelo seu único objetivo.

Dinheiro.

Minha índole é diferente do resto da minha família ao contrário deles que fazem de tudo para ter mais poder e fama, faço de tudo para poder ser alguém digno honesto mesmo vivendo em lugar tão maléfico é podre, posso dizer que viver nesse lugar é as piores sensações que alguém possa sentir, estou presa nessa casa sem opiniões gostos ou levada a sério, sou apenas um rostinho bonito que minha família vai vender para qualquer homem que façam sair do nosso status social para uma posição de poder, sinto minhas mãos tremendo e deixo garfo escorregar da minha mão, meus olhos se enchem de lágrimas, minha respiração fica incontrolável, ao pensamento de ser forçada a me casar com alguém que não amo, mas sei que não consigo parar ou exigir isso, ir contra eles, eu não quero, mas não posso impedir, eu...

Ouvi uma voz alta entrar em meus ouvidos e me tirou do meu devaneio.

- Você é surda? Estou falando com você. - Eu o vi avermelhar e cerrar os punhos.

- Desculpe, papai, não estou me sentindo bem.

- S/n, se algum deles te convidar para um lugar privado que eu quero que você vá, que seja cordial, é gentil com os meus sócios. - disse me pagando totalmente desprevenida.

- Papai, eu não quero, tenho medo, se eles tentarem algo?

- Filha, se tentarem algo, deixei - Mamãe disse enquanto vira taça de vinho - Eu só digo algo, não use camisinha.

- Vocês não podem fazer isso comigo, por favor.

- Podemos, sim, querida, a decoração fica por sua conta.

- Claro, querido, eu já pensei em tudo.

Então começaram a falar de coisas superficiais sem da importância para minhas palavras, voltei a comer, mas a sensação das lágrimas que escorrem pelo meu rosto me dá desespero, senti como se minha garganta estivesse se fechando dificultando, eu engoli a comida, mas eu tentei comer máximo que eu pude para tentar esquecer as coisas que acabei de ouvir, subi as escadas para o meu quarto, onde a abri porta branca, posso ver minha cama onde deitei e sentir a suavidade dos lençóis que chorei até adormecer.

Imagines hot musicasWhere stories live. Discover now