Após a sua vitória numa das batalhas contra as tropas Kartzlowianas, a comandante Crys Kombley precisa ir ao resgate de um dos seus soldados que foi capturado em posse da jóia de Endwing, o instrumento que dará a vitória á um dos impérios.
Mas oque...
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O corpo de Embley permanecia inerte perante a presença demasiado próxima de Crys Kombley.
Enquanto passavam pelas passagens entre as paredes do palácio real, Kombley carregava Embley que permanecia desacordada em seu colo.
O cheiro demasiado intenso e próximo de Embley Ankartz perturbava Crys Kombley que o achava bastante distinto e era bastante reconhecível para ela.
Os olhos de Ankartz foram se abrindo cuidadosamente tendo em conta a ausência total de luz no ambiente onde se encontravam.
Já desperta, a primeira coisa que ela enxergou foram os olhos de Kombley que estavam concentrados em um papel rafeiro que continha desenhos geométricos distintos a seus olhos. O mapa do palácio
Do outro lado oposto a ela, Huckson Ridge estava a digitar agilmente em um aparelho de comunicação electromagnética. Infelizmente, ou não, Ridge fora o primeiro a dirigir-lhe a palavra.
— Saudações minha companheira– falou cinicamente enquanto exibia um sorriso sarcástico e ácido– ou seria melhor dizer Vossa Alteza?!
Embley ignorou e dirigiu seu olhar a Kombley que continuava a analisar o mapa e a traçar rotas com sua unha. Aquilo estalou algo em seu peito pois era a primeira vez que era abordada dessa forma e Crys Kombley não fizera nada.
Huckson já havia se retirado de seu lugar e sussurrado algo no ouvido de Kombley que se limitara a dar um aceno de cabeça. Estavam sozinhas agora. Como já haviam ficado dezenas de vezes.
Crys Kombley se levantou e foi em direção a Ankartz. Inicialmente Embley não soube oque pensar ficou apenas paralisada. Até perceber oque Kombley pretendia; ela estava com uma adaga simples e normal em uma mão e um kit de primeiros socorros em outra. Será que ela estava ferida?, pensou Embley, improvável.
Ao chegar ao seu alcance, Kombley começou a tirar oque precisava, e Embley entendeu quando ela foi para a sua traseira e pegou em sua nuca. Ao sentir a pele fria de Crys Kombley em sua pele, Embley se arrepiou toda mas de um jeito bastante conhecido por ela; a sensação foi substituída por uma dor aguda em sua nuca assim que Kombley tocou em seu ferimento. Ela não sabia como havia acontecido e, provavelmente, Kombley não pretendia abrir a boca para falar com ela. Então ela decidiu tomar iniciativa.
— Como conseguiram chegar até mim?
O silêncio reinou e era denso e frio, mas Embley não desistiu.
— Vieram em busca de Willow?
Novamente silêncio. Embley já estava cansada se ser ignorada por isso começou um monólogo próprio.
