Seu coração acelerou um pouco, e a menina sentiu as mãos começarem a suar pelo nervosismo. Max viu o nervosismo da jovem, e lhe lançou um sorriso solidário, guiando-a novamente até o balcão.
Mike começou a tocar repetidamente o sininho em cima do balcão, e embora já tivesse alguém ali, o menino não parou.
— Bocó, suas crianças estão aqui! – a atendente grita, e no mesmo momento Yelena teve vontade de sair correndo dali. Robin a encarou rapidamente, arregalando os olhos para a mesma. – Ai meu Deus, Steve!
— De novo? É sério?
Steve abriu uma porta para o restante do grupinho, e quando Yelena estava prestes a passar ele a parou com uma das mãos.
— Hopper sabe que está aqui? – ele a encarou confuso, fazendo a menina acenar em concordância. – Se alguém descobrir vocês...
— Estamos mortos! – o restante completou.
Mike os guiou para um corredor de paredes vermelhas, e Yelena ficou maravilhada com tudo aquilo. O grupo seguiu em direção a uma sala com um cartaz escrito Dia dos mortos.
O grupo seguiu em direção a inúmeras cadeiras lotadas, e com dificuldade encontraram alguns assentos vazios, recebendo xingamentos das pessoas que assistiam a abertura. Yelena se sentou em uma cadeira ao lado de Will, vendo o mesmo abrir uma mochila grande e retirar inúmeros doces e guloseimas de dentro.
A garota sentia uma sensação de desconforto no fundo do peito, e culpou o modo como Mike parecia a torturar com os olhos, detestando a presença da menina ali.
— Droga, esqueci a pipoca! – Will lamentou, vasculhando o interior da mochila na esperança de encontrar algo, e com muito custo, retirou uma nota molhada de um dólar.
— Posso comprar pra você, se quiser... – Yelena disse receosa. Não que o passeio estivesse de todo ruim, mas a sensação de não ser bem vinda era algo que afligia a menina todo momento. Will a encarou sem saber o que dizer, e por fim sorriu levemente, a entregando o dinheiro.
A ruiva se levantou devagar, seguindo de volta por corredores desconhecidos, ela realmente não sabia para onde estava indo, devido a imensidão daquele lugar. A única coisa que reconheceu ao longe foi a placa brilhante da Scoops Ahoy, e Yelena seguiu em passos rápidos, procurando pedir ajuda as únicas pessoas que ela conhecia.
— Ah, oi! – a jovem falou receosa, recebendo olhares amedrontados de Robin, que parecia querer se esconder atrás de Steve. – Hum, sabem onde posso comprar pipoca?
Steve a encarou por um momento, franzindo o cenho e apontando para o lado oposto do shopping. A garota estava prestes a agradecer pela informação incompleta, quando as luzes começaram a piscar fazendo a menina se sentir tonta por um instante.
Um apagão repentino se instalou por toda a cidade, e Yelena sentiu algo arranhar seu peito por dentro, obrigando-a a segurar a primeira coisa que estivesse a sua frente. Suas mãos tensas agarraram com precisão o uniforme do Harrington, e Yelena sabia que se não estivesse se apoiando em algo com certeza desabaria.
Os segundos pareciam horas naquele momento, o corpo desestabilizado da menina ainda se apoiava levemente no peito do garoto, enquanto as luzes voltavam a brilhar, como mágica.
— Ei, tudo bem? – Steve perguntou, observando a menina se levantar completamente, ainda sentindo a visão escurecida. Yelena murmurou um silencioso sim, abrindo os olhos com dificuldade e encarando o rosto assustado de ambos atendentes. – Então, o que é isso?
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𝐃𝐔𝐒𝐓 𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐈𝐍𝐃, steve harrington
Fanfiction𝐃𝐔𝐒𝐓 𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐈𝐍𝐃, steve harrington "onde um experimento russo consegue escapar do laboratório. ou, onde Yelena descobre ser mais forte do que imaginava." o mal retorna a Hawkins, mas desta vez ele tem uma forma humana. steve harring...
[𝟎𝟎𝟖] 𝐦𝐨𝐧𝐬𝐭𝐞𝐫𝐬 𝐬𝐞𝐞 𝐛𝐞𝐭𝐭𝐞𝐫 𝐢𝐧 𝐭𝐡𝐞 𝐝𝐚𝐫𝐤
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