Meia Noite

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Mais tarde, na nave-espacial de Marcus.

Na nave-espacial alienígena de Marcus, as tropas de soldados alienígenas, que foram enviados por ele para atacarem Matthew, Darren, Fabrícia, Kaylee, Fernando e Skyler, entram, por várias portas abertas, de vários corredores grandes, na aparente Sala de Comando da nave - que era uma sala obscura, de metal, com luzes acessas e fixadas nas paredes, lado a lado -, que mais parecia uma Sala do Trono, pois a frente, para onde todas as tropas caminhavam juntas, estava um enorme e imponente trono, virado de costas para os alienígenas, e nele estava sentado Lorde Marcus! Virado para frente de uma enorme janela - que iluminava a sala com um pouco da luz natural da noite -, observando o que ela estava expondo: a cidade de São Paulork.

Raio da Galáxia, novamente envolto em seu manto negro, se aproxima e se ajoelha, desesperadamente, aos pés da escadaria, onde o trono sobrepunha.

- Lorde Marcus. Lamento informar, meu Senhor, que fracassamos na captura das gemas. Os filhotes-de-bichos-humanos nos derrotaram habilmente. Nossas armas, poderes e estratégias não foram páreos para eles. Estão muito poderosos, mais do que o Lorde havia nos dito que estariam. Desafia-los teve consequências severas para o nosso esquadrão. - Diz o Manto Negro, de cabeça baixa, em reverência.

- Você fracassou? - Questionou Marcus expressando propositalmente não ter escutado nada do que Raio da Galáxia disse, além do seu insucesso, pois era tudo o que lhe convinha.

O Manto Negro ergue a cabeça, amedrontado com a possibilidade de ser responsabilizado por tudo.

Marcus se levanta de seu trono, ainda de costas para os alienígenas, e leva as mãos a cabeça, retirando o seu elmo medieval, e uma vez segurando o rosto assustador que era a sua máscara, ele se vira para o seu esquadrão com a sua cara revelada. Marcus era um homem de 40 anos, pele negra, cabelo preto e raspado, e um semblante sério, amedrontador e desdenhoso. Ele começa a caminhar em direção a Raio da Galáxia - ajoelhado e intimidado -, se afastando do trono; Marcus vestia um traje preto com botas cano-longo da mesma cor, igual ao de Maria e Jullie, mas com a listra vertical verde nas laterais, e uma capa preta com detalhes dourados, como a do Manto Negro. E desce as escadas, se aproximando dele. Marcus segura o queixo de Raio da Galáxia, levantando-o e pondo-o de pé junto. A diferença de tamanho entre os dois, agora, era evidente, o Manto Negro era menor que Marcus, e consequentemente muito menor que os outros alienígenas; que eram de altíssima estatura.

- Ah, tudo bem. - Diz Marcus colocando a mão no ombro de Raio da Galáxia, fazendo-o pender para um lado, e balançar no lugar, pela força que possui.

Subitamente, Marcus transforma esse "tapinha no ombro" em uma bofetada na cara dele, fazendo-o virar o rosto, pasmo, e cair no chão desequilibrado.

- Como ousa falhar numa missão que eu mesmo lhe dei! - Ele grita e começa a se aproximar do Manto Negro, que se afasta, rastejando-se para trás, de costas, no chão, com medo de Marcus. - Eu dei a você uma tarefa! - Ele grita de novo para Raio da Galáxia e lhe dar uma outra bofetada, mais forte ainda, fazendo-o ser arremessado para o lado contrário do primeiro tapa, e, dessa vez, cuspir sangue azul de alienígena. - Pegar aquelas malditas pedras para que eu possa acionar a minha máquina! - Marcus conclui e chuta o Manto Negro, que tentava se levantar, para que ele continue no chão. - Por que você falha se sabe que isso é de suma importância?! - Pergunta retoricamente, gritando mais um vez, e dar outro chute, nas costelas dele, o fazendo urrar de dor. - Sem a energia delas a máquina não funcionará! - Ele sobe em cima de Raio da Galáxia, caído no chão, e agora preso, e começa a dar-lhe uma sequência de socos no rosto, com os dois punhos, nos dois lados, tirando mais sangue azul, e o deixando completamente machucado.

Marcus pega o Manto Negro pelo colarinho, e o levanta do chão, abruptamente, como um boneco e o taca na parede do lado deles, com tanta força, que faz a nave-espacial inteira estremecer, balançando até mesmo a sala.

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