Pai e filho tem muito mais em comum.

— Ora, me chame de Erick. Finalmente nos conhecemos — ele me estende a mão. Eu a aperto.

— Certo, Erick — ele sorrir — Anh...

Ele me dá mais um sorriso.

— Vá.

Assinto.







Lucas

Arco-íris escapa do carinho que faço com minhas mãos e olha para algo atrás de mim, ficando muito mais animada do que fez quando eu vim visitá-la. Meu coração bate tão acelerado que eu me questiono se já fez isso além do medo.

A resposta é muito mais batidas quando a imagem de grandes olhos verdes, surgem em minha memória. Além do medo, ele já tinha ficado daquele jeito, mas de um jeito bom, quando Emma estava comigo e eu sempre ignorava.

— Oi — digo quando me viro, por um instante é como todo meu ar tivesse desaparecido por ver sua imagem.

Emma estava mais magra e embaixo de seus olhos grandes olhos, olheiras.

Ela ainda estava mal por mim e eu me odeio por isso, mas me concentro somente em acabar com seu, o nosso sofrimento.

Se ela ainda me quiser.

— Oi.

Responde e caminha até mim, ou eu penso que é até mim.

Emma vai até Arco-íris e começa a acariciar a égua.

— Você não tem comido? — pergunto com um certo desespero.

Ela me olha e revira os olhos, voltando a olhar a égua.

— E você não tem dormido?

Ê minha vez de revirar os olhos.

— Você também não.

Ela para um instante o carinho na égua.

— Não. Eu sei que não se compara, mas agora sei o que você aguenta.

Fico ao seu lado e acaricio Arco-íris novamente, ficamos os dois assim.

— Dor é dor.

Ela me olha sem acreditar no que digo.

— Desde quando? — pergunta após passar sua surpresa.

É, eu sou um grande filho da puta.

— Tem um tempo, mas só me dei conta e admiti, recentemente. Eu falei com a Verônica e o Erick.

Ela me olha, daquele jeito que por mais que me assuste, não é nenhum pouco suficiente para correr para o mais longe possível, Emma me encara com seus grandes olhos verdes como se fosse capaz de me sugar para dentro deles para nunca mais sair deles. E eu gosto, simplesmente gosto. Nada além disso.

— Eu sei. Os vi.

Assinto.

De repente, tudo o que tinha para lhe dizer para ser nada e desaparece.

— Voltei com a terapia também — de novo ela se surpreende — Está se tornando melhor agora.

— Isso é bom, Miller.

— Eu prefiro quando me chama de Lucas. Assim como gosta quando eu digo seu nome, Emma — ela engole seco e tira por meio segundo seus olhos dos meus e vai até meus lábios, eu não deixo de olhar para os seus também. Eu estava com saudades de sentir a maciez de seus lábios e o calor de sua língua, na minha. De sentir Emma por inteiro, de acordar agarrado a ela sem saber onde um começa e o outro termina, de saber que está ao meu lado e eu ao seu, que eu simplesmente posso e mereço ficar em paz — A garota do outro dia, é de um grupo de apoio. A psicóloga sugeriu terapia em grupo.

Nas Mãos Do Badboy - 1º da série Nas Mãos Do Amor {COMPLETA 🔞 - BULLY ROMANCE}Where stories live. Discover now