Capítulo 15 - Eu não vou embora

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Olá, venerável!

Já ouviram falar que nunca devemos aceitar coisas de estranhos? Quando digo estranhos, não estou incluindo apenas humanos de condutas duvidosas, mas de criaturas mitológicas também. O Yuu e o Tetsu sabem pelas lendas que, quando humanos aceitam coisas de yōkais, o desfecho não é muito bom... mas acho que não imaginaram que não prática iria ser bem mais difícil hahahaha *miados maléficos*

O que aconteceu no último capítulo?

Yusuke e Tetsurō vão para o quarto depois do banho, mas nenhum dos dois relaxa totalmente diante da situação em que se encontram. Eles se deparam com um livro erótico distribuído pelas cortesãs e cortesãos do Palácio Impuro e ficam impressionados com as informações que encontram ali. Nesse momento, Zen aparece e oferece aos dois um mochi cor-de-rosa suspeito.

Então, vamos lá (rumo à depressão)...

— Você está me desafiando, Yuu-chan?

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— Você está me desafiando, Yuu-chan?

Yusuke tremeria se não fosse pelo sorriso debochado e o apelido detestável detonando a pressão da voz séria. Tremeria, sim, mas o que fez foi arrancar com violência o mochi da mão de Zen, suspeitando de cada grão minúsculo que formava a massa fofa cor-de-rosa.

— Makai é diferente do Yomi, não será a comida que prenderá vocês aqui.

— Nós já estamos presos aqui! — Yusuke ralhou.

— Não devido à comida — pontuou Zen, sorrindo irônico. — Existem milhares e milhares de formas de matar seres humanos. Acha que vou escolher uma tão sem graça como entregar um mochi alterado? — Leu os pensamentos do samurai.

Ele tinha um ponto.

— Eu... dane-se. Eu não confio em você.

— Quanta sinceridade. — Sorriu. — E má educação.

Yusuke desviou o olhar para a própria mão, escondendo a vergonha. Se tivesse pensado melhor, não teria pegado tão rápido o mochi. Agora que já estava em sua posse, seria uma afronta jogar fora. Qual consequência cairia sobre eles se descartasse tão grosseiramente? Permanecer na dúvida do que viria era a opção mais razoável, como alertava o medo.

Quando estava aceitando o infeliz destino de comer algo desconhecido dado por um kitsune, foi obrigado a parar a mão no caminho.

— Tetsurō — Zen chamou.

O par de olhos mel, observando a cena, se voltou para Zen.

— Sim, Zen-denka?

— Você quer?

A pergunta veio acompanhada de um sorriso malicioso, mas com algo a mais. O Seki mordeu os lábios em uma linha fina e disse:

— Quero...

Yusuke estava transtornado de novo.

Como assim você quer, seu idiota?

— Venha até aqui — ordenou ao curandeiro, e Tetsurō acatou no mesmo instante, sendo recebido com um sorriso diferente. Não tinha malícia; era uma linha encantadora de satisfação. Zen virou-se para o samurai, que disfarçou a carranca azeda. — Yuu-chan, divida o mochi com o Tetsu.

Pétalas de Akayama [BL]Où les histoires vivent. Découvrez maintenant