Olá, venerável!
Já ouviram falar que nunca devemos aceitar coisas de estranhos? Quando digo estranhos, não estou incluindo apenas humanos de condutas duvidosas, mas de criaturas mitológicas também. O Yuu e o Tetsu sabem pelas lendas que, quando humanos aceitam coisas de yōkais, o desfecho não é muito bom... mas acho que não imaginaram que não prática iria ser bem mais difícil hahahaha *miados maléficos*
O que aconteceu no último capítulo?
Yusuke e Tetsurō vão para o quarto depois do banho, mas nenhum dos dois relaxa totalmente diante da situação em que se encontram. Eles se deparam com um livro erótico distribuído pelas cortesãs e cortesãos do Palácio Impuro e ficam impressionados com as informações que encontram ali. Nesse momento, Zen aparece e oferece aos dois um mochi cor-de-rosa suspeito.
Então, vamos lá (rumo à depressão)...
— Você está me desafiando, Yuu-chan?
Yusuke tremeria se não fosse pelo sorriso debochado e o apelido detestável detonando a pressão da voz séria. Tremeria, sim, mas o que fez foi arrancar com violência o mochi da mão de Zen, suspeitando de cada grão minúsculo que formava a massa fofa cor-de-rosa.
— Makai é diferente do Yomi, não será a comida que prenderá vocês aqui.
— Nós já estamos presos aqui! — Yusuke ralhou.
— Não devido à comida — pontuou Zen, sorrindo irônico. — Existem milhares e milhares de formas de matar seres humanos. Acha que vou escolher uma tão sem graça como entregar um mochi alterado? — Leu os pensamentos do samurai.
Ele tinha um ponto.
— Eu... dane-se. Eu não confio em você.
— Quanta sinceridade. — Sorriu. — E má educação.
Yusuke desviou o olhar para a própria mão, escondendo a vergonha. Se tivesse pensado melhor, não teria pegado tão rápido o mochi. Agora que já estava em sua posse, seria uma afronta jogar fora. Qual consequência cairia sobre eles se descartasse tão grosseiramente? Permanecer na dúvida do que viria era a opção mais razoável, como alertava o medo.
Quando estava aceitando o infeliz destino de comer algo desconhecido dado por um kitsune, foi obrigado a parar a mão no caminho.
— Tetsurō — Zen chamou.
O par de olhos mel, observando a cena, se voltou para Zen.
— Sim, Zen-denka?
— Você quer?
A pergunta veio acompanhada de um sorriso malicioso, mas com algo a mais. O Seki mordeu os lábios em uma linha fina e disse:
— Quero...
Yusuke estava transtornado de novo.
Como assim você quer, seu idiota?
— Venha até aqui — ordenou ao curandeiro, e Tetsurō acatou no mesmo instante, sendo recebido com um sorriso diferente. Não tinha malícia; era uma linha encantadora de satisfação. Zen virou-se para o samurai, que disfarçou a carranca azeda. — Yuu-chan, divida o mochi com o Tetsu.
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Pétalas de Akayama [BL]
FantasyUm espírito maligno coloca um vilarejo em risco e agora dois rivais terão que se unir para salvar quem amam. Na antiga Ise, Yusuke e Tetsurō eram melhores amigos, mas conflitos ancestrais entre suas famílias os levaram a tomar caminhos distintos: Yu...