Capítulo 11 - Espere com paciência, ataque com rapidez

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Olá, venerável!

Aqui é o Mork, em mais uma quinta-feira juntos. Espero que o capítulo passado tenha compensando nossa ausência depois de um mês! Obrigado pelos votos e comentários, vocês são os melhores! *ronrona*

Vamos lembrar o que aconteceu no capítulo anterior?

Daiki Ren aceita o lance de Zen e troca a espada de Yusuke por Tetsurō. Após uma luta nos aposentos de Daiki Ren, quando ele finalmente obtém a espada, as almas do inugami e do humano entram em guerra. O yōkai cachorro arrasta Daiki Ren para o Yomi, sugando tudo o que está ao redor. Zen segura Yusuke e Tetsurō, tirando-os dali antes que também sejam tragados — o único que ficou para trás foi Yuta Momo.

Por fim, a música para esse capítulo é: Akuma no Ko, de Higuchi Ai.

Por fim, a música para esse capítulo é: Akuma no Ko, de Higuchi Ai

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Reapareceram em um estalar de dedos nunca dado.

O corpo de Yusuke foi solto, palmas e joelhos sobre terra firme, o mundo dando voltas, a barriga assomando a força do chute e se embrulhando ainda mais, despejando tudo no solo.

Os troncos das árvores tomaram forma, então o estranho céu rosa aveludado sem nuvens. A paisagem se formou como se fosse uma pintura, a tela final era uma clareira. Tetsurō levantou-se e, mesmo com dores, se apressou em ir socorrer Yusuke.

Não era necessário perguntar se o samurai estava bem. Tetsurō tinha total ciência de suas limitações e de como tratá-lo.

— Yuu-chan, vem cá, vamos cuidar desse enjoo.

Yusuke ouviu a voz preocupada e sentiu o curandeiro tocá-lo nas costas, num carinho manso. Esquivou-se como um gato, seu olhar repelindo o contato e alertando para não se fazer isso de novo, até que... Vomitou mais uma vez, expelindo mais sangue do que bile.

— Yusuke — O tom de Tetsurō se agravou, indo até ele pela segunda vez, mancando. — Francamente, você não está em condições para isso. Deixe eu te ajudar pelo menos dessa vez.

Os protestos não vieram, estava tonto e enjoado demais para reagir da forma habitual... que seria empurrá-lo de vez. Então concentrou os esforços em se manter consciente. Tetsurō era menor e não tinha tanta força, mas firmou as mãos no ombro e na cintura do samurai, o arrastando até um tronco de uma árvore caída. Deixou-o com as costas recostadas ali.

Duas leves verdes observavam em silêncio sepulcral enquanto Tetsurō resgatava das vestes uma bolsa de pano e tirava de lá ervas do mundo mortal. Ele havia planejado o que levar há duas noites, quando se convenceu de que contaria com Yusuke na subida pela Akayama. Por isso, trazia consigo elementos naturais para enjoos e todas as enfermidades que o samurai viesse a ter — Tetsurō não deixou passar nenhuma hipótese. Mas o problema surgiu ainda assim: o mesmo ramo de flores que poderia ajudar seu amigo era o que servia como pomada para o pé queimado. Já o sentia em carne viva e temia que, se continuasse assim, não demoraria a ter uma infecção para tratar.

Pétalas de Akayama [BL]Where stories live. Discover now