blowjob

insanity

um das definiçoes de insanidade é fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes e para mark outra definição que se encaixaria perfeitamente era o que ele estava fazendo.
em plena madrugada precisou sair de sua casa, deixar seus lençóis quentinhos e se deslocar para a residência de donghyuck, por conta de uma emergência.

chegando em frente a casa do mais novo, saiu do carro sentindo o vento gelado em seu rosto, gerando um choque térmico pois o canadense estava muito quente. trancou o carro e tocou a campainha, viu uma luz se acender e logo deu de cara com um haechan lhe encarando com desdém.

— entra logo, não tá muito frio aí?

mark entrou rapidamente sem cerimônias.

— na verdade... não tô com frio

— você teve sorte de me encontrar acordado amor, o que foi? não dava pra dizer por mensagem?

como mark iria explicar que, não, era absolutamente impossível explicar sua situação por mensagem, como ia dizer que havia passado a noite inteira se masturbando pensando no ruivo e pior, que não conseguiu  nenhum orgasmo pois seu corpo implorava pelo estímulo do coreano, mais especificamente um boquete, pois donghyuck sabia como fazer de um jeito que mark nunca conseguiria simular apenas com sua mão, odiava o fato que teria que admitir isso para o outro lee e pior, conhecendo o garoto, mark sofreria por longas horas daquela madrugada fria até que donghyuck desse o que ele queria, aquilo iria inflar o ego dele de uma maneira absurda, mas mark estava tão enlouquecido, tão fora de si, que faria tudo, sim... tudo que haechan lhe pedisse, seria a putinha dele.

— hyung? fala alguma coisa... o gato comeu sua língua?

— eu não sei como dizer...

mark disse com o olhar rasteiro, puxando o mais novo para perto de si cautelosamente. deixou um selinho singelo nos lábios macios vendo uma expressão maliciosa surgir no rosto dele.

— ah você quer fuder, amor? assim no meio da madrugada, você pensou em mim?

— na verdade eu venho pensando em você a muitas horas, minha mão tá dolorida só de pensar...

deixou nas entrelinhas que se tocou por ele, um largo sorriso tomou os lábios do menor.

— e você não conseguiu se satisfazer não é? a sua punhetinha nem se compara ao que eu faço.

— não... não consegui.

hyuck riu cheio de si e atacou a boca do mais velho que estava implorando para ser beijada. deixou sua língua passear naquele interior que já era tão conhecido mas que parecia sempre ter novos pontos atrativos para explorar.

— vamos pro quarto.

foi na frente conduzindo mark pela mão como se aquele caminho fosse alguma novidade sendo que, sinceramente podia se dizer que era o caminho que mark mais havia percorrido na vida.
donghyuck ajoelhou-se na cama com mark entre suas pernas e segurou o rosto do canadense com as duas mãos lhe dando uma boa encarada antes de beija-lo novamente, ainda mais lento que o de antes, gostava de ir gradualmente acelerando o ritmo, mas mark interrompeu sua brincadeira separando os lábios, o que o deixou inconformado, mas antes que pudesse comunicar sua insatisfação mark começou a falar.

— hyuck-ah

— hm? – o mais novo murmurou enquanto suas mãos invadiam o interior da blusa do canadense fazendo carícias nos mamilos, provocando mark – pode falar...

mark arfou sem conseguir se concentrar no que queria dizer.

— para por favor... não consigo focar assim...