PREDESTINADA A UM VAMPIRO

capítulo 4 • FALSO PRAZER

• JHENA •

A aula finalmente acabou e o assunto na volta para casa era apenas um: Elahi!

As meninas conversavam empolgadas no carro, mas eu permanecia em silêncio mergulhada em meus pensamentos com as mãos no volante

- Que foi JJ? Está tão quieta...

Questionou Iris

- Ela não gostou do professor novo.

Elena respondeu Iris por mim

- Não é isso meninas.... Eu só acho que ele tem um olhar meio sombrio

- Não achou ele bonito?

- Claro! Isso é bem óbvio, não tem como achar ele feio, mas a presença dele é meio pesada ...

Respondi as meninas sem conseguir expressar bem o que eu estava sentindo, que era quase medo, mas seria ridículo dizer isso

- Deve ser o ar de misterioso que ele tem que te deixou assim JJ

Disse Iris

- É... Deve ser

Respondi em desistência. Chegamos em casa e as meninas correram para se arrumar para ir à outra festa, sinceramente não sei como elas aguentam beber tanto, fico cansada só de imaginar

As duas delinquentes saíram de novo e me deixaram aqui sozinha nessa casa enorme, ainda são seis horas da tarde então tomei um banho e deitei no sofá para assistir TV

O cansaço acumulado da noite passada me fez cair no sono em poucos minutos, foi tão rápido que nem percebi

Com os olhos fechados senti meu corpo relaxado finalmente aliviada por poder descansar um pouco depois de estudar o dia inteiro, mas minha sensação de relaxamento foi transformada em espanto quando senti uma mão em meu tornozelo

Sim... Uma mão, mas estou sozinha em casa e aquilo me deixou apavorada, senti a mão que á pouco tinha um toque macio agora segurar meu tornozelo com força e me puxar para baixo, contrai meu corpo esperando o impacto com o chão mas isso não aconteceu

Eu pensei que iria cair de cima do sofá e bater com o corpo em cima do tapete mas senti meu corpo continuar caindo por mais tempo do que isso levaria, abri meus olhos mas não conseguia ver nada

Parece até que eu estava caindo sem parar num puraco negro que não chegaria a lugar nenhum

Fechei os olhos e comecei a gritar em desespero com aquela sensação horrível, até que meu corpo parou de cair mas não senti nenhum impacto, parecia até que eu estava flutuando

Então abri os olhos e novamente não conseguia ver nada, estava escuro á minha volta e um sentimento de agonia tomou de conta do meu corpo, estava apavorada com fato de não conseguir enchegar nada

Como se meus olhos ainda estivessem fechados mas eu sabia que estavam abertos, passei a mão pelo meu corpo e senti que estava completamente nua

Até que finalmente a escuridão se dissipou por uma penumbra amarelada que se aproximava de mim, conforme se aproximava fui enxergando a minha volta e vi que estava dentro de um labirinto de arbustos

Já era noite e estava bem frio, o vento gelado fez minha pele arrepiar, ao notar que alguém se aproximava me levantei do chão para tentar me esconder tampando minhas partes íntimas com as mãos

Segui em frente perdida pelo labirinto porém me distanciando da pessoa que estava vindo até mim, estava em completa escuridão agora, olhei para trás e vi a luz amarela distante quando de repente se apagou

Comemorei internamente até me virar para frente e ver ele de pé quase colado ao meu corpo e segurando um candelabro

Sim! Ele, o professor Elahi... Soltei um grito apavorada e fiz menção de me afastar mas ele passou seu braço envolta de minha cintura me pressionando contra seu corpo

Senti minha pele esquentar com o contato de nossos corpos enquanto o encarava sem dizer nenhuma palavra e seus olhos permaneciam fixos nos meus, desci o olhar para sua boca que tinha um sorriso de canto malicioso

Senti suas mãos em minhas costas agora descendo para minha bunda e mesmo sem entender a situação não o impedi, Elahi deitou meu corpo no chão em uma velocidade sobrehumana e colocou o candelabro ao lado

Olhei para a luz amarela das velas por um segundo e quando voltei meu olhar para Elahi ele estava completamente nu se debruçando por cima de mim

Em qualquer outra situação desse tipo eu com certeza estaria reagindo de uma forma até violenta, mas inexplicávelmente não fiz nada apenas permaneci parada olhando em seus olhos provocadores como se estivesse em transe

Elahi encostou seu corpo no meu e uma onda de excitação tomou conta de mim ao sentir o contato com sua pele, ele me olha tão profundamente nos olhos que até parece enxergar minha alma

Elahi passa a língua entre meus seios descendo lentamente enquanto me olha, me espanto com o tamanho de sua língua que chega a ser pontuda de tão grande, sorrio internamente imaginando que ele consiga encostar ela nos olhos de tão bizarra, nada aqui parece fazer sentido mas não conseguia ser racional por nenhum momento

Ele faz questão de me encarar o tempo todo enquanto passeia a língua pelo meu corpo descendo lentamente até que chega entre minhas pernas

Arqueio meu corpo em êxtase ao sentir sua língua quente massageando meu clitóris fazendo gemidos descontrolados escaparem de meus lábios

Elahi segura minhas coxas e me chupa com vontade olhando em meus olhos

- Eu sei que você é uma pervertida Jhena, eu sou o único que conhece todos os seus pecados

Elahi declara quebrando o silêncio entre nós mas suas palavras me causam uma sensação estranha pausando meus gemidos e me fazendo tentar tira-lo de cima de mim, mas ele me segura com mais força ainda e repentinamente enfia sua língua dentro de mim

Não consegui conter o prazer que aquilo me causou e gemi alto apertando o olhos, Elahi se aproveitou de minha fragilidade e enfiou toda sua língua enorme dentro de mim enquanto massageava meu clitóris com o polegar

Entre meus gemidos desesperados nossos olhares se encontravam e eu via um sorriso perverso e safado eu seu rosto, ele estava se deliciando ao me ver vulnerável e entregue ao prazer

O que me deixava ainda mais excitada me fazendo querer mais e mais do prazer de sua boca em mim

- Você tem um gosto delicioso!

Ele disse enquanto intesificava seus movimentos em mim me fazendo gozar e quando senti o ápice do prazer soltei um gemido alto

Meu corpo se deliciou da sensação de relaxamento depois de um orgasmo intenso então abri os olhos e vi que estava na sala da minha casa deitada no sofá, olhei para todos os lados meio perdida sem entender o que realmente aconteceu

Não tinha ninguém... Eu estava toda suada porém deitada no sofá do mesmo jeito, passei a mão entre minhas pernas e estava encharcado

- Caramba! Não acredito que tive um sonho erótico com meu professor.