31° Capítulo 🥀

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O maior medo é o julgamento das pessoas, principalmente a que amamos...



Guilherme

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Guilherme.

  Após quarenta minutos que Marina praticamente me obrigou a vir ao psicólogo e não entendo porque, se nem eu entendo minha cabeça e sentimentos quem dirá outra pessoa.

— Não adianta ficar emburrado Guilherme, verás que será benéfico para você, quanto mais rápido tentar se entender, melhor e sendo sincera conosco, também quero saber se tenho uma chance nessa sua vida... Como diz? — Pervertida!

  Pego uma revista e me sento, sem responder sobre o assunto, que nesse caso sou eu, é fácil resolver problemas quando não é com você, apesar de talvez imaginar a pessoa não sabe onde dói, as perguntas que nos fazemos ao longo do dia, as complicações que criamos e detalhe o sofrimento que próprio nos causamos, temos livre arbítrio, contudo e por tudo nos culpamos e questionamos, viver é difícil perante uma sociedade tão hipócrita que só sabe julgar, sei que a mulher ao meu lado apenas deseja ajudar-me, mas se eu não tiver conserto? Ela irá me abandonar? Bem, agora estamos aqui, o jeito é enfrentar. Penso.

  — Guilherme??? — Guilherme?

  Acordo do transe em que estava ao escutar Marina me chamando e com a mão erguida para segurar a minha em uma forma de apoio acredito eu. Olho sua mão e imediatamente para a recepcionista, me sentindo um menino travesso como antes, um formigamento sobe em minha face, a raiva querendo se apoderar, todavia á contenho, coloco minha mão na sua que sorrir, levantando vou de encontro a um corredor e na última porta está a juíza que Marina supõe que vai me ajudar, mesmo a contragosto, por ela passarei por essa humilhação.
Adentramos e uma mulher aparentando ter 1.70 de altura, mais ou menos uns trinta e dois anos, bonita, cumprimenta Marina e depois a mim.

  — Droga, tinha que ser uma mulher? Penso.

  — Guilherme?! 

  — Garanto senhor, que nada do que conversarmos aqui sairá desse consultório, me dê uma chance para nos conhecermos. Diz indicando o sofá.

  — Desculpe, senhora?

  — Senhorita Verônica.

  — Não foi proposital acredite, pensei alto.

  — Sem problemas, o que os trazem aqui? Pergunta olhando diretamente a Marina, esta começa a detalhar tudo o que aconteceu, desde sua infância até o aborto, terminando com a minha confidência, agora arrependida.

   Marina termina aos prantos e é consolada por Verônica e suas belas palavras teóricas. Quando bebe água e prontamente ela se acalma, a psicóloga se afasta pega alguns papéis depois de analisa-los me olha de tal maneira que a intensidade dos seus olhos negros desnuda-me, a inquietude se fazendo presente, suspiro com a tensão.

Desejos Proíbidos 🍀Where stories live. Discover now